No cenário atual, com pastagens em boas condições, os pecuaristas conseguiram evitar pressões significativas por parte da indústria, mantendo os preços do boi gordo estáveis. Porém, a oferta volumosa continua limitando os aumentos. Apesar disso, a demanda externa tem sido um ponto positivo, absorvendo os excedentes produzidos, apesar da queda nos preços médios de exportação no primeiro quadrimestre.
Tendências e Movimentos de Preços
Em abril e na primeira quinzena de maio, o preço do boi gordo permaneceu pressionado, aproximando-se dos R$ 230/@ em São Paulo. Enquanto isso, a carne no atacado mostrou uma leve firmeza, elevando marginalmente o spread da indústria no mercado doméstico, mantendo-se em patamares históricos.
Perspectivas Futuras e Desafios
Com o pico de safra de bois no horizonte, espera-se que o mercado físico continue enfrentando pressões adicionais, apesar da demanda externa robusta. No entanto, as projeções para o segundo semestre ainda sustentam margens positivas para a engorda intensiva, com a curva futura do boi mostrando estabilidade.
Considerações sobre Custos e Oferta
Embora a oferta de gado deva permanecer confortável ao longo do ano, os custos dos insumos, especialmente do milho, podem representar um desafio, exigindo atenção por parte dos produtores. Ainda há riscos de encarecimento dos custos da ração, devido à incerteza em torno da safra americana e dos números da safrinha.
Tendências Globais
No contexto internacional, os preços da carne bovina na China têm mostrado sinais de enfraquecimento, o que pode impactar as exportações para esse mercado. É essencial que os produtores estejam atentos a esses movimentos e se adaptem às condições do mercado para garantir resultados positivos.
Fonte: portaldoagronegocio