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Agronegócio

Oferta Abundante de Feijão Pressiona Cotações e Estimula o Consumo: Oportunidade para Economizar e Saborear

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A semana teve início com um movimento considerável de compradores no mercado brasileiro de feijão, porém, o escoamento ficou aquém das expectativas, conforme aponta o analista e consultor da Safras & Mercado, Evandro Oliveira. Nas regiões produtoras, predominou a calmaria, com uma oferta excedente que superou a demanda. Cerca de 40 mil sacas foram disponibilizadas ao longo da semana, mas apenas 10 mil foram comercializadas.

Estímulo ao Consumo

“A necessidade urgente de escoamento e o aumento do consumo são preocupações primordiais dos vendedores”, destaca o analista. No entanto, ele ressalta que, neste momento, a oferta não é o principal problema da cultura do feijão. Pelo contrário, o desafio está em movimentar o produto no mercado e impulsionar a demanda. “Os produtores enfrentam margens negativas, enquanto os compradores adquirem feijão apenas conforme suas necessidades imediatas”, explica Oliveira.

Perspectivas e Desafios

Os negócios são realizados com cautela, pois os compradores aguardam por possíveis reduções nos preços. A expectativa de queda é impulsionada pela previsão de uma segunda safra robusta, com um aumento significativo na produção total. A maior parte da oferta de feijão vem do , com contribuições menores de Minas Gerais e Santa Catarina. Os lotes de feijão carioca extra EL (escurecimento lento) são originários do sul de Minas.

Feijão Preto

O mercado de feijão preto, o analista, enfrentou uma semana de relativa calmaria e cotações estáveis. Com cerca de 2,5 mil sacas ofertadas na bolsa ao longo da semana, apenas mil encontraram compradores. “Assim como no caso do arroz, o maior desafio enfrentado neste momento é logístico, especialmente no Rio Grande do Sul, onde há dificuldades para a entrega nas redes de distribuição”, comenta.

A robustez da segunda safra, aliada a uma oferta abundante, tem os preços do feijão preto cada vez mais atrativos nas prateleiras, resultando em uma melhora gradual no consumo. Com a melhoria do clima, a colheita foi retomada em algumas áreas do Rio Grande do Sul, permitindo o avanço dos trabalhos, apesar dos impactos das enchentes na produtividade média das lavouras.

Fonte: portaldoagronegocio

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