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Agronegócio

Mercado doméstico de milho: análise em dia de baixa movimentação

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O mercado interno de milho no Brasil projeta uma terça-feira de negócios calmos. Tanto os consumidores quanto os produtores estão agindo com prudência, monitorando de perto os principais influenciadores de preços e aguardando oportunidades para avançar nas negociações. Enquanto isso, no cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago apresenta tendência de alta, ao passo que o dólar recua em relação ao real.

Estabilidade nas Cotações e Pouca Atividade Comercial

Na segunda-feira, as cotações do milho se mantiveram estáveis no mercado brasileiro. O ritmo das transações está lento em várias regiões do país, como no Paraná e em São Paulo. Os consumidores estão demonstrando pouca atividade, apostando em possíveis quedas de preços em breve, enquanto avaliam o progresso da safrinha. Por outro lado, os produtores estão mais hesitantes em oferecer seus produtos para venda, analisando os movimentos recentes do mercado futuro e especulando sobre a pressão no mercado. O serviço meteorológico Wxmaps prevê chuvas pontuais para o Centro-Oeste e Sudeste nos próximos dias.

Cotações em Diferentes Regiões do País
  • No Porto de Santos, a saca do milho variou entre R$ 59,50 (compra) e R$ 62,00 (venda) (CIF).
  • No Porto de Paranaguá, a cotação ficou entre R$ 58,50 (compra) e R$ 64,00 (venda) a saca.
  • No Paraná, em Cascavel, a cotação foi de R$ 56,00 (compra) a R$ 58,00 (venda) a saca. Em São Paulo, na região de Mogiana, o preço ficou entre R$ 55,00 e R$ 57,00 a saca. Em Campinas CIF, o valor foi de R$ 61,00 a R$ 63,00 a saca.
  • No Rio Grande do Sul, em Erechim, o preço variou entre R$ 63,50 e R$ 65,00 a saca. Em Minas Gerais, em Uberlândia, o valor foi de R$ 51,00 a R$ 52,00 a saca. Em Goiás, em Rio Verde – CIF, o preço ficou entre R$ 46,00 e R$ 48,00 a saca. No Mato Grosso, em Rondonópolis, o preço foi de R$ 40,00 a R$ 42,00 a saca.
Situação em Chicago

Os contratos com entrega prevista para julho de 2024 estão operando em alta de 1,25 centavos, ou 0,26%, cotados a US$ 4,73 3/4 por bushel. Esse aumento segue a tendência do pregão anterior, impulsionado pelo progresso lento do plantio nos Estados Unidos e pela atenção dos investidores às enchentes no sul do Brasil. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre o plantio de milho, indicando que até 12 de maio, 49% da área prevista estava plantada, em comparação com 36% na semana anterior e 60% no mesmo período do ano passado. A média para os últimos cinco anos é de 54%.

Ontem (13), os contratos de milho com entrega em julho de 2024 fecharam a US$ 4,72 1/2 por bushel, uma alta de 2,75 centavos de dólar, ou 0,58%, em relação ao fechamento anterior. Já a posição de setembro de 2024 fechou a sessão a US$ 4,81 3/4 por bushel, com um avanço de 1,75 centavo de dólar, ou 0,36%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio e Indicadores Financeiros

O dólar comercial apresenta uma queda de 0,22%, sendo negociado a R$ 5,1400. O Dollar Index, por sua vez, registra uma desvalorização de 0,02%, situando-se em 105,19 pontos.

Quanto aos indicadores financeiros internacionais:

  • As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos, com Xangai em -0,07% e o Japão em +0,46%.
  • Na Europa, as bolsas operam com índices mistos, com Paris em +0,05%, Frankfurt em -0,10% e Londres em +0,23%.
  • O preço do petróleo está em baixa, com o barril de junho do WTI em NY cotado a US$ 78,81, uma queda de 0,39%.

Fonte: portaldoagronegocio

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