O tempo quente e a ausência de chuvas nas regiões citrícolas do estado de São Paulo têm causado preocupação entre os produtores de laranjas. Conforme pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), relatos de queda prematura dos frutos estão aumentando, especialmente em áreas afetadas pelo HLB, ou greening, uma doença que compromete a saúde das árvores.
Além disso, o calor excessivo e a seca prolongada prejudicam a qualidade das laranjas, deixando-as murchas e com queimaduras nas cascas, o que reduz a sua aceitação no mercado. Segundo os pesquisadores do Cepea, esse cenário adverso reflete diretamente na safra atual e pode ter consequências significativas para a produção em 2024/25.
A preocupação com a qualidade das laranjas e o impacto no volume de colheita para a próxima temporada é compreensível, uma vez que as condições climáticas registradas desde o segundo semestre do ano passado têm sido marcadas por temperaturas mais altas e chuvas abaixo da média.
O Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) deve divulgar hoje o primeiro número oficial para a safra 2024/25. A expectativa é que esses dados confirmem as previsões dos especialistas, reforçando a necessidade de medidas para mitigar os efeitos do calor extremo e da falta de chuvas nas áreas de cultivo.
Os citricultores de São Paulo estão em alerta, buscando soluções para proteger suas plantações e minimizar as perdas causadas por essas condições climáticas adversas. A atenção agora se volta para as estratégias que permitam uma adaptação eficaz ao novo cenário, garantindo a sustentabilidade da produção de laranjas no estado.
Fonte: portaldoagronegocio