O ministro Alexandre de Moraes, do , removeu, neste domingo, 24, o sigilo de documentos que embasaram a , e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.
Em nota, o STF informou que a decisão de Moraes abrange três itens:
- A autorização da prisão preventiva;
- Parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR);
- Parecer da Polícia Federal (PF).
Conforme o tribunal, as prisões dos três foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, desembargador Airton Vieira. Na sequência, o trio foi encaminhado para Brasília, onde ficará detido na penitenciária federal.
Além das prisões, a PF cumpriu 12 mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Murder (assassinato, em inglês), autorizada por Moraes. O ministro determinou ainda bloqueio de contas e afastamento de funções públicas.
O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, foram detidos pela PF, nesta manhã, por envolvimento na morte de Marielle.
De acordo com a PF, agentes cumpriram ainda 12 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade do Rio de Janeiro.
A ação teve a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Na noite de 14 de março de 2018, depois de sair do Instituto Casa das Pretas, no centro do Rio, Marielle e Anderson foram mortos a tiros.
Investigações e uma delação premiada apontam o ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos disparos. Treze tiros atingiram o veículo.
Fonte: revistaoeste