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Política

Lula indica Rosa Weber para tribunal do Mercosul: saiba mais sobre a ex-ministra do STF

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber para a vaga de árbitro titular brasileiro no Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul. A indicação da ministra aposentada precisa ser aprovada pelo Conselho de Mercado Comum, órgão do bloco.

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A vaga era ocupada por Ricardo Lewandowski, também ex-ministro do STF e agora ministro da Justiça de Lula. Para assumir o cargo no ministério petista, Lewandowski renunciou ao cargo, assumido em 28 de julho. No início de 2024, ele se tornou presidente do tribunal, já que a atribuição cabe ao árbitro brasileiro neste ano.

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Com a saída de Lewandowski, o cargo passou a ser ocupado temporariamente pela árbitra suplente Gisele Ribolom, integrante do , grupo de advogados ligados ao presidente Lula. Ela atuou na presidência do TPR durante o período de transição e vai deixar a função depois da aprovação do nome de Rosa Weber.

Rosa Weber
Ex-Ministra Rosa Weber | Foto: Fellipe Sampaio/Sco/Stf

Segundo o Estadão, o nome da ex-ministra deve ser formalizado nesta semana. Rosa Weber se aposentou do Supremo em setembro do ano passado, depois de conceder voto favorável à até a 12ª semana de gestação. Ela passou 12 anos na Corte e, prestes a completar 75 anos, foi atingida pela aposentadoria compulsória.

O TPR é o órgão jurídico do Mercosul que trabalha para “garantir a correta interpretação, aplicação e cumprimento” de tratados, protocolos e acordos pelos países-membros. A sede fica em Assunção, no Paraguai, mas o presidente pode atuar diretamente de seu país de origem. Os magistrados exercem a função em regime de disponibilidade permanente, ou seja, não despacham diariamente na capital paraguaia, mas ficam à disposição quando convocados.

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Segundo o Mercosul, o colegiado é formado por quatro árbitros titulares e quatro suplentes, indicados por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com mandato de dois anos. No ciclo anterior, ocupava o cargo a doutora em Direito Internacional Nadia de Araujo. Um quinto árbitro é escolhido pelos países-membros para um mandato de três anos, não renovável.

Fonte: revistaoeste

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