É verdade que, como sempre foi praxe em todo início do mês, reverteu a queda de preço das semanas anteriores e voltou a registrar aumento. Mas a correção observada foi modesta, não chegou a 1,5% em relação ao fechamento (dia 30) de setembro, enquanto no mesmo espaço de tempo do mês passado o incremento foi de, praticamente, 7%.
É verdade, também, que os registros atuais não chegam a ser fato inédito, pois, nas última semanas, o comportamento observado acompanha, quase paralelamente, o desempenho de um ano atrás. Só que permanecendo abaixo do que foi então registrado e registrando valores que, no momento, representam queda de 2,43% sobre outubro de 2021.
Comparativamente ao mês anterior também há redução, pouco superior a meio por cento. Mas esse índice tende a ser minimizado neste início de semana, devido à reposição desta segunda-feira, mas também por conta de antecipações de compra pelo feriado de quarta-feira. Mas os ganhos que ocorrerem devem ser efêmeros, visto que a primeira quinzena vai chegando ao fim.
Quanto ao frango vivo, parece ter alcançado um patamar básico de preço. Mas isso não significa estabilidade de mercado, pois a procura continua sendo mínima e, por isso, as ofertas sem programação prévia de entrega permanecem sujeitas a descontos, variáveis conforme necessidades e interesses das partes.
Assim, tudo indica que os diferenciais atuais em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado permaneçam inalterados ao longo de todo o período. O que significa – mantendo como base a cotação referencial ora em vigor – queda de 4,18% sobre setembro passado e de 8,33% sobre outubro de 2021.