As ações da China caíram para mínimas em vários meses nesta segunda-feira, pressionadas por gigantes de semicondutores e empresas de consumo, conforme as negociações eram retomadas após feriado de uma semana.
O pregão foi dominado por preocupações com a mais recente repressão dos Estados Unidos sobre a indústria de chips, dados econômicos fracos e novos casos de Covid-19.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 2,21%, para o nível mais baixo desde 3 de abril, enquanto o índice de Xangai caiu 1,66%, indo abaixo da linha psicológica de 3.000 pontos. O Índice Hang Seng caiu 2,95%.
As ações globais recuaram após uma queda inesperada no desemprego dos EUA anular qualquer pensamento de uma virada no aperto da política monetária antes de uma leitura de inflação, cuja expectativa é de alta novamente.
A situação da Covid-19 na China piorou durante a semana de feriado, em que as viagens turísticas de férias também caíram 18,2% em relação ao ano passado, devido à regras rígidas contra o vírus.
O governo norte-americano publicou na sexta-feira um conjunto abrangente de controles de exportação, incluindo uma medida para cortar a China de certos chips semicondutores feitos em qualquer lugar do mundo com equipamentos norte-americanos, para retardar os avanços tecnológicos e militares de Pequim.
- Em TÓQUIO, o índice Nikkei permaneceu fechado.
- Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,95%, a 17.216 pontos.
- Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,66%, a 2.974 pontos.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 2,21%, a 3.720 pontos.
- Em SEUL, o índice KOSPI não teve operações.
- Em TAIWAN, o índice TAIEX não abriu.
- Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,22%, a 3.107 pontos.
- Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,40%, a 6.667 pontos.