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Política

Lula critica programa do governo para a indústria, mas sugere soluções inovadoras para impulsionar o setor industrial no Brasil

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O pacote de medidas para a indústria não agradou nem mesmo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a Folha de S.Paulo, ele reclamou do programa a interlocutores em uma reunião realizada antes do lançamento oficial, em evento no Palácio do Planalto.

+ no site da Oeste.

Pessoas que acompanharam a reunião disseram à Folha que Lula reclamou que a proposta não continha pontos concretos e não estipulava prazo para cumprimento das metas. Isso tudo deu margem a críticas de que se tratava da reedição de projetos dos governos petistas passados.

Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o programa Nova Indústria Brasil foi apresentado a Lula na segunda-feira, durante uma reunião do conselho. Segundo a Folha, interlocutores no Palácio do Planalto negam que tenha havido bate-boca e mencionam ter havido uma “surpresa ruim”.

Diante da falta de clareza do programa e das críticas de Lula, o governo decidiu colocar as metas sob análise por um período de 90 dias. Em março do ano passado, Lula já havia criticado, durante reunião ministerial, os membros do seu governo que divulgavam “genialidades” sem discutir as propostas com a Casa Civil.

Alckmin e LulaAlckmin e Lula
Programa Coloca O Estado Com Figura Central No Desenvolvimento Industrial | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O programa criticado por Lula pela falta de clareza e de metas estabelece diretrizes até 2033 para seis setores: agroindústria; complexo industrial de saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e ; transformação digital; bioeconomia; e tecnologia de defesa.

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No total, o plano vai custar R$ 300 bilhões até 2026, sendo a maior parte de financiamentos do (BNDES). Uma parte, cerca de R$ 8 bilhões, deve ser usada para a compra de participação acionária em empresas, prática abolida durante o governo de Jair Bolsonaro.

Economistas também criticaram a forte presença do Estado, que, conforme o plano, de 102 páginas, tem um papel central para o desenvolvimento da indústria. De maneira geral, disseram os analistas, o programa repete os erros do passado.

Fonte: revistaoeste

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