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Agronegócio

Suinocultura mundial tem encontro na Pork 20 anos daqui menos de um mês!

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Suinocultura mundial tem encontro na Pork 20 anos daqui menos de um mês!

Dias 26 e 27 de outubro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O encontro mais tradicional da Suinocultura do Continente vai comemorar vinte anos e matar saudades de milhares de investidores, parceiros, jornalistas, pesquisadores, profissionais e estudantes de mais de vinte países, depois de uma ausência forçada pela tragédia sanitária que abateu o planeta inteiro, a pandemia da Covid-19. Será a coroação de uma marca que reúne há vinte anos mais de quinze mil participantes por edição. Dois dias intensos de atividades, privilegiando um programa científico de qualidade, rodadas de negócios, feira de novas tecnologias e as marcas principais que sempre fizeram presentes: alegria, convívio, festa, espontaneidade, amizade e congraçamento.

O mercado brasileiro e internacional permanece desafiador. O criador sofre com os custos de produção, principalmente pelos valores do farelo de soja, milho, energia e os insumos importados usados no manejo de nutrição e sanidade do rebanho. “O mercado de carnes e grãos foi sacudido por quatro tsunamis desde 2018. Peste Suína Africana (PSA), pandemia da Covid-19, a recessão econômica mundial e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Realmente, todas as granjas brasileiras foram atingidas. E nem todos vão sobreviver. Até porque a situação de preços não vai melhorar antes de 2024. Tem inflação nos países ricos e problemas graves persistentes de logística. Porém, o consumo de alimentos segue aumentando. E a suinocultura vai crescer. O objetivo do criador brasileiro agora tem que ser sobreviver. Continuar fazendo mais com menos”, argumenta o especialista e consultor da OD Consulting, Osler Desouzart.

Falando a suinocultores paulistas na semana passada, ele destacou que o consumo de alimentos vai crescer 1,4% ao ano no planeta, até 2031. Com os países em desenvolvimento sendo o motor presente e futuro da produção e do consumo de proteínas animais. Notadamente Ásia, África e América Latina. Até porque 89,1% do crescimento demográfico mundial até 2050 vão verificar-se na Ásia e África. Sendo que o futuro do mercado de alimentos está entre os que não comem o suficiente. “Até uma determinada renda, as famílias usam o dinheiro para comer. E o que entra é para comprar mais proteína animal. A produção de carnes vai atingir 377 milhões de toneladas nos próximos onze anos, mas crescendo mais lentamente. Elevação que virá com tecnologia, produtividade e expansão global dos rebanhos. A granja brasileira deve seguir produzindo, de olho neste panorama. A nossa suinocultura já é 5.0. A produção vai crescer 16,5% até 2031”, acrescentou.

As vendas externas são outro termômetro que precisam animar o setor. As exportações brasileiras de carne suína atingiram em agosto 116,3 mil toneladas, o maior volume já embarcado em um único mês. O número é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, as vendas alcançaram US$ 269 milhões. No acumulado do ano, já são 722,8 mil toneladas vendidas. A China foi o principal destino das exportações, seguida por Filipinas, Vietnã, Chile e Tailândia.

Outro sinal de que os produtores seguem atuando a todo vapor é que o Brasil abateu no segundo trimestre deste ano 14,07 milhões de cabeças de suínos, um recorde desde o início da série histórica, iniciada em 1997. O abate teve alta em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. O crescimento foi maior em Santa Catarina, no Paraná, Rio Grande do Sul, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. “Entendam que a Suinocultura é um segmento de margens baixas, mas de demanda. Cassem e defendam-se em manada. Precisamos de mais união. Resolvam os problemas. Muita gente vai quebrar no meio do caminho. Mas teremos que encontrar um novo mundo. Trabalhem o animal como um todo. A exportação é importante para ajudar no mercado interno e na produtividade. Rediscutem os modelos para poderem sobreviver. Façam diferente e coletivamente. E aproximem-se mais ainda da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) para a abertura de mercados internacionais”, resumiu Osler Desouzart .

É todo esse contexto de Produção, Tecnologia e Mercado que vão nortear a Pork 20, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR). Na 10ª Edição da ‘PorkExpo & Congresso Internacional de Suinocultura’.

E aproveite porque ainda é tempo de participar do Congresso com descontos especiais. Até o dia 10 de outubro, os interessados podem garantir presença pagando apenas R$ 600, no caso dos profissionais, e R$ 450 no caso de professores e estudantes. Basta fazer a inscrição on line pelo link: https://eventos.equalizee.com.br/porkexpo

A Pork já firmou tradição de reunir os cérebros que pesquisam e enxergam o que ainda está no futuro da carne suína. Antes de todos. Eles debatem os temas que efetivamente vão levar melhores resultados para as granjas e indústrias. Como Bem-Estar Animal, Zootecnia de Precisão, Nutrição Vitalícia, Mercado Mundial de Carnes, Saúde Intestinal dos Leitões, Suinocultura 5.0, Alimentação de Precisão, Carne Sustentável e Segura. Reunindo especialistas como Cleandro Pazinato, Antonio Correa, Leandro Hackenhaar, Osler Desouzart, Dr. Sung Woo Kim, Jackson Zenatti, Ines Andretta e Horácio Rostagno.

Venha se envolver em um ambiente completo e intenso de atividades ligadas à suinocultura internacional de hoje e do amanhã. Entre no site www.porkexpo.com.br e fique ligado nas notícias de mercado, atualidades da PorkExpop 2022,  informações do Programa Oficial de Palestras e nas novidades que a organização do evento está preparando para você e seu negócio.

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