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Política

Prefeito de São Paulo destaca diferenças entre ato político e greve

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou a greve da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) como “ato político”. O chefe do Executivo municipal deu a declaração nesta terça-feira, 28.

Para atenuar os problemas causados pela greve, a prefeitura ampliou o número de profissionais e liberou o rodízio dos carros na cidade.

Segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), São Paulo registrou, nas primeiras horas da manhã, 629 km de lentidão no trânsito.

Nunes disse que o aumento do contingente tem o objetivo de “ajudar fluidez do trânsito”. “Reforçamos a nossa equipe da CET”, anunciou o prefeito. “Evidentemente, hoje liberamos o rodízio de carros.”

Em operação especial, a prefeitura ainda aumentou em mais 200 ônibus para circulação.

Além de dizer que a greve é um “ato é político”, Nunes declarou que os responsáveis têm a influência do deputado federal Guilherme Boulos e de seu partido, o Psol. A líder da paralisação e presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, é filiada à sigla.

“A participação do Boulos está clara, nítida”, disse Nunes. “Aí fica o governador e o prefeito expostos, sofrendo desgaste enorme. Somos nós [Nunes e Tarcísio de Freitas] quem falamos com a sociedade, atendemos a imprensa.”

. Grevistas se opõem ao plano de privatização das estatais, debatido ainda na campanha eleitoral por Tarcísio. Já houve duas outras greves neste ano, em 3 e 12 de outubro.

Segundo o governo de SP, greve pode gerar prejuízo de mais de R$ 60 milhões

Na segunda-feira 27, antes mesmo do início do ato, o governo do Estado de São Paulo classificou, em nota, a greve como “abusiva e política”.

“Mais uma vez, uma greve abusiva e política dos sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp deve deixar mais de 4,6 milhões de passageiros sem acesso ao transporte sobre trilhos”, afirmou o governo, em comunicado oficial.

Segundo o , o movimento grevista de hoje pode “provocar perdas de mais de R$ 60 milhões ao comércio”.

greve SP ricardo nunes prefeito | Panfletagem na Linha 3-Vermelha contra as privatizações do transporte e saneamento básico | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasilgreve SP ricardo nunes prefeito | Panfletagem na Linha 3-Vermelha contra as privatizações do transporte e saneamento básico | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Panfletagem Na Linha 3-Vermelha Contra As Privatizações Do Transporte E Saneamento Básico | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

No caso do Metrô e da CPTM, somam-se, com a paralisação de hoje, novas perdas de R$ 10,8 milhões na arrecadação de tarifas. : 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o governo de São Paulo ressaltou que os sindicalistas seguem descumprindo a ordem judicial. Com contingente de 62% dos profissionais, os funcionários cumprem a determinação da Justiça, que determinou o mínimo de 60% dos trabalhadores nos horários das 10h às 16h e depois das 21h.

Leia também: “Greve do Metrô e da CPTM conta com apoio de políticos da esquerda

Os magistrados decidiram que, para os horários de pico, das 4h às 10h e das 16h às 21h, o porcentual deve ser de 85%.

Já o Sindicato dos Metroviários abriu as estações Sumaré e Vila Madalena às 11h15. Isso “descumpre a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que define que 80% do contingente deve atuar nos horários de pico, 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos outros horários”, disse o governo Tarcísio.

A multa diária prevista pelos juízes é de R$ 700 mil.

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Fonte: revistaoeste

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