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Empresa envolvida em esquema na área da saúde de Sinop tentou impedir intervenção em Cuiabá

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A empresa MedClin Serviços Médicos Ltda., envolvida no esquema que desviou mais de R$ 87 milhões da saúde pública, em Sinop (499 Km de Cuiabá) foi apontada como uma das que tentou boicotar os trabalhos do Gabinete de Intervenção do Governo do Estado, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá.

Segundo o Gabinete de Intervenção, para tentar atrapalhar os trabalhos, a MedClin mandava uma quantia de médicos abaixo do contratado e, para piorar, na tentativa de ‘travar’ os trabalhos da Saúde na capital, os profissionais abandonavam as unidades de saúde durante os plantões.

De propriedade do médico Luiz Vagner Silveira Golembiouski, delator do esquema, a empresa chegou a ser notificada por descumprimento da escala de plantões na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Verdão. Por causa dos boicotes, a interventora, Danielle Carmona, determinou, em março deste ano, a convocação de aprovados no concurso público da pasta.

Ainda de acordo o Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá, o contrato com a Medclin Serviços Médicos foi encerrado em 31 de março de 2023.

Na decisão que embasou a Operação Cartão-Postal, deflagrada pela Polícia Civil de MT na quinta-feira passada (19/10), consta que Célio Rodrigues, ex-secretário de saúde de Cuiabá, trouxe para Cuiabá o mesmo esquema criminoso que funcionava na Saúde em Sinop.

Segundo o juiz João Bosco Soares da Silva, do Nú de Inquéritos Policiais (NIPO), do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), mesmo não estando mais a frente da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Célio continuava a dar ordens na pasta, sendo obedecido inclusive pelo seu substituto, o médico Guilherme Salomão, que ficou no cargo de secretário de Saúde da capital entre 9 de janeiro e 9 de março deste ano.

Em uma conversa por telefone, o empresário Luiz Vagner reclama com Célio que estava tendo dificuldade com um contrato de prestação de serviços para a Secretaria de Saúde de Cuiabá. Célio pessoalmente ligou para Salomão e disse que o “contrato está errado, não é assim que ele tem que ser feito. O procurador já não te mandou a carta falando que é pra pagar integral os plantões?”, disse o ex-secretário ao então sucessor.

Célio foi preso pela terceira vez durante a Operação Cartão-Postal. Contudo, ganhou liberdade da Penitenciária Central do Estado (PCE) nesta terça-feira (24), mediante o uso de tornozeleira eletrônica.

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Fonte: unicanews

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