Apesar de estarem em alta em 2023 no Brasil, os carros elétricos ainda geram dúvidas junto ao público a respeito de suas características. Uma delas é com relação às consequências de uma colisão entre dois modelos eletrificados. Você sabe o que acontece?
Colisão de carros elétricos
Os carros elétricos já são realidade no Brasil, assim mais e mais informações vão surgindo a respeito desses modelos.
Além de características como autonomia e capacidade de baterias, os veículos eletrificados levantam questões sobre sua resistência em acidentes de trânsito.
Mais do que isso, o que de fato acontece numa colisão entre dois carros elétricos? Pode haver explosão?
Mercedes-Benz realiza teste de colisão
A Mercedes-Benz promoveu o primeiro teste de colisão pública mundial envolvendo dois veículos totalmente elétricos.
A montadora alemã utilizou os modelos EQA e EQS para os testes de impacto um contra o outro na cidade de Sindelfingen, na Alemanha.
O resultado foi uma grande deformação desses veículos, porém, isso não é uma notícia necessariamente ruim.
A explicação positiva para o fato é que, apesar de bem danificados, os modelos mostraram capacidade de absorção de impacto, em outras palavras, a preservação da energia de colisão.
Os principais testes submeteram EQA e EQS a uma colisão a 56 km/h. uma velocidade considerada comum em vias rurais do país. Vale lembrar que os modelos pesam 2,2 e 2,3 toneladas, respectivamente.
Além disso, é preciso destacar que em uma situação real, os motoristas tentariam frear antes do acidente, porém isso não aconteceu durante a simulação.
‘’Não queremos apenas zero mortes no trânsito até 2050 e uma redução pela metade no número de mortes e feridos graves no trânsito até 2030 em comparação com 2020. Nossa meta até 2050 é zero acidentes envolvendo um veículo Mercedes-Benz.”, garantiu Markus Schäfer, membro do Conselho de Administração da Mercedes-Benz Group AG.
Células intactas
Como resultado do teste de colisão, a célula de segurança dos passageiros de ambos os modelos elétricos permaneceram intactas.
Além disso, as portas puderam ainda ser abertas mesmo após a simulação de acidente, o que pode ser primordial em uma situação real.
Em caso de emergência, isso permitiria que os ocupantes saíssem do veículo por conta própria ou que os socorristas e o pessoal de resgate os alcançassem.
Outro fator positivo foi o desligamento automático do sistema de alta tensão do EQA e do EQS durante a colisão.
Fonte: garagem360.com.br