AgroForte inicia projeto de expansão em Minas Gerais e lança programa que oferece R$ 500 milhões de reais em crédito para financiar pequenos produtores rurais. Com ticket médio de R$ 60 mil reais, agfintech impacta agricultores familiares e propõe inovação tecnológica no campo.
Diante da escassez de crédito no setor agrícola, a AgroForte, primeira agfintech de crédito 100% digital especializada na cadeia de proteína animal, anunciou um programa para financiar pequenos produtores rurais de Minas Gerais com linhas de crédito para compra de equipamentos, insumos e custeio. Em uma primeira etapa, o foco está nos integrados e cooperados das cadeias de leite, frango, suínos e cultura de café.
Balanço
Desde o início da operação, a AgroForte celebrou doze parcerias nacionais com agroindústrias e cooperativas do setor, dentre elas, Vigor, Grupo Pluma, Avenorte e a Vibra, e os mais de 10 mil produtores ou cooperados já têm acesso às suas linhas de crédito pelo aplicativo. Com ticket médio de R$ 60 mil, limitado a R$ 500 mil, o potencial da startup é de impactar 350 mil famílias da cadeia de proteína.
“Desde o surgimento da AgroForte, acompanhamos a transformação na vida de centenas de famílias em virtude da inclusão financeira e do acesso ao crédito no campo. E este é o propósito da AgroForte, promover a desburocratização no campo, gerando impacto positivo em toda a cadeia produtiva e no meio ambiente”. ressalta, Felipe D’Ávila, CEO e sócio da Agroforte.
A AgroForte surgiu aliada aos valores ESG e com o propósito de facilitar a vida do produtor rural. Na contramão dos grandes bancos, a agfintech oferece crédito rápido, com juros competitivos e sem burocracia, por meio de um aplicativo.
A contratação dispensa garantias reais ou avalista e é feita a partir de um cadastro simples, assinatura digital e poucos cliques. O dinheiro entra diretamente na conta do produtor ou seu equipamento é pago no fornecedor em um intervalo de até 24 horas.
Esse modelo de concessão de crédito gera grande impacto social, uma vez que fortalece o pequeno produtor, reduzindo suas vulnerabilidades e possibilitando o aumento da renda.
Além do impacto social, a AgroForte planeja, ainda, lançar uma linha de crédito especial para o financiamento de painéis de energia solar, em um movimento de oferecer ao produtor rural alternativas à energia elétrica, e promover cada vez mais a adaptação aos modelos de geração de energia limpa e redução da emissão de gases de efeito estufa.
Além da agilidade e tecnologia, a facilidade no processo e a confiança podem ser comprovadas na taxa de recorrência: desde o seu surgimento, cerca de 30% dos produtores já solicitaram novos empréstimos à agfintech. Vale ressaltar também que a AgroForte opera com inadimplência zero.
Como funciona o financiamento e a plataforma?
A plataforma, criada pelos sócios Felipe D’Avila, Gustavo Silva, Carlos Eduardo Mascarenhas e Guillermo Arauz, oferece tecnologia de ponta para que o produtor tenha crédito de forma simples e ágil, sem aval ou garantia de terra. Além disso, o crédito é liberado em até 24 horas, sem burocracia, vendas casadas ou seguro obrigatório, de acordo com a real necessidade do produtor.
A análise de crédito é feita com base nos dados do histórico dos produtores. Com essas informações, que incluem volume de produção, qualidade dos lotes e histórico de endividamento, a AgroForte oferece crédito de acordo com o perfil do criador e em sua capacidade individual de pagamento. O prazo de aprovação, que tanto afeta o processo de crédito ofertado por outras instituições financeiras, é curto e sem burocracia.
Para assegurar a operação e possibilitar a oferta de menores taxas de juros, a quitação das parcelas ocorre por meio de retenção ou abatimento pela agroindústria diretamente do lote ou da safra fornecida pelo produtor, limitada a 30% da renda do integrado. O produtor acompanha todo o fluxo do financiamento pelo aplicativo, que disponibiliza extrato, parcelas a vencer, taxa e limite de crédito, caso haja interesse por novos empréstimos.
A agtech já oferece 4 tipos de linhas de crédito para produtores de leite, aves, suínos, ovos e cultura de café: investimentos na estrutura de produção, compra de animais, custeio e antecipação de recebíveis, com ticket médio de R$ 60 mil, limitado a R$ 500 mil. São tickets menores, mas que o produtor teria que passar pelo mesmo processo doloroso e burocrático nos canais tradicionais.
O prazo de pagamento depende do segmento de atuação e do ciclo do produtor rural, com vencimentos de até 24 meses para adequação/investimentos e seis meses para custeio e insumos.
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