A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 5,75% para 5,58%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em 4,70%.
Para 2022, as instituições financeiras reduziram de 6,00% para 5,88% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de -4,16% para -4,42%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 9,01% para 8,30%.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 se manteve em 0,50%. A projeção para 2022 aumentou de 2,65% para 2,67%.
A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de -2,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano que vem. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar.
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 59,90 bilhões, de US$ 60,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações). As informações são da Agência CMA.