Atualmente, as empresas que adotam o ESG são avaliadas – tanto por consumidores, funcionários, colaboradores e investidores – e certificadas por suas boas práticas nos três pilares propostos pelo conceito. Muitas vezes, as empresas que desrespeitam as boas práticas sociais, ambientais e corporativas acabam sofrendo restrições de demandantes (externos e até mesmo domésticos).
A Equipe de Hortifruti do Cepea ressalta que muitas ações positivas – antes chamadas de “Boas Práticas Agrícolas” – já estão em prática na cadeia de HF nacional, mas por vezes ainda sem o reconhecimento ou visibilidade do consumidor. Em muitos casos, o processo de adoção de modelos sustentáveis nem mesmo é formalizado dentro da própria empresa.
E alcançar parte das metas da ESG é uma tarefa difícil e demanda longo prazo, engajamento e monitoramentos interno e externo de agentes da cadeia para o seu sucesso. Luiz Roberto Barcelos, sócio-fundador da Agrícola Famosa, conta que: “no começo, ter aderência aos critérios do conceito aumentou nosso custo para produzir, mas, com o passar do tempo, quem não se adequou às exigências perdeu espaço no mercado de exportação e credibilidade no mercado interno”.
Ignorar problemas ambientais, questões sociais ou de governança pode ameaçar a reputação da marca e a viabilidade do negócio. Para esclarecer quais as práticas de ESG que são aplicáveis para as empresas de frutas e hortaliças, a Hortifruti Brasil entrevistou empreendedores que já estão em processo de certificação de ESG e traz exemplos inspiradores do setor.
Fonte: portaldoagronegocio