A Organização Internacional do Açúcar (OIA ou ISO, na sigla em inglês) prevê um déficit de 2,12 milhões de toneladas em sua primeira estimativa detalhada para a safra mundial 2023/24 (outubro/setembro). A organização calcula que 2022/23 terminou com superávit de 493 mil toneladas.
A produção em 2023/24 deverá totalizar 174,8 milhões de toneladas, abaixo dos 177 milhões de toneladas da temporada passada, enquanto o consumo deverá crescer 0,24%, para 176,96 milhões de toneladas.
A queda na produção está predominantemente ligada ao brasil e à sazonalidade da safra do Centro-Sul do país, divulgou a entidade.
Para 2023/24, a oferta global para exportação é estimada em 61,6 milhões de toneladas, queda em relação aos 65,5 milhões de 2022/23. A entidade lembra que existe uma reexportação de açúcar por refinarias que processam a commodity e a revendem.
A OIA afirma em seu relatório que o Brasil é ator fundamental no comercial mundial de açúcar e que a safra do país está robusta, mas problemas logísticos afetam o escoamento da commodity.
Sobre os preços, a OIA divulga que o valor do açúcar demerara recuou 6,8% desde maio, ocasião do último relatório, enquanto os preços do açúcar branco permaneceram mais firmes.
Fonte: portaldoagronegocio
