Em compromisso com a transparência, o objetivo do encontro foi apresentar aos produtores associados como está a saúde financeira da cooperativa nos seus diferentes setores de atuação, além de esclarecer dúvidas dos cooperados.
Receita bruta – No primeiro semestre, a receita bruta da Capal atingiu o montante de R$ 1,983 bilhão. O número está 5% abaixo do previsto pela cooperativa para os primeiros seis meses deste ano. A Capal fechou o período com um resultado de R$ 44,6 milhões. Já os investimentos somam mais de R$ 72,7 milhões no primeiro semestre de 2023 e inclui obras que estão em andamento nas unidades.
Desafios – Adilson Roberto Fuga, presidente executivo da Capal, atenta para os desafios enfrentados neste ano pela cooperativa. “Já tínhamos previsto essa queda de faturamento e resultado dentro do nosso orçamento. Tem sido um pouco mais forte do que havíamos imaginado. A questão da inadimplência, já percebida em alguns setores, também começou a aparecer dentro da cooperativa. Queremos continuar a nossa expansão, mas agora é um momento de cautela. Temos que ter muito ‘pé no chão’ para que nenhuma operação seja colocada em risco.”
Outros fatores – O presidente aponta que a redução também se deu pela queda nos preços das commodities e dos insumos, como fertilizantes e defensivos, que estão menos da metade do preço que estavam sendo praticados em 2022. “Com o ajuste no valor de mercado, nós temos sentido isso nos resultados e no faturamento da cooperativa. Vamos fechar esse ano com patamares menores que 2022”, prevê.
Unidade de Café – A Unidade de Café, que alcançou faturamento de R$ 203 milhões no primeiro semestre, foi destaque no período. O número é extremamente positivo na comparação com o ano inteiro de 2022, cujo faturamento foi de R$ 145 milhões.
Avanço – “Estamos avançando e conseguindo aumentar o volume de comercialização, e isso posiciona a Capal em local de destaque no mercado. Acredito que vamos fechar um ano muito bacana com muito volume de café comercializado e resultados bem satisfatórios”, destaca o presidente.
Participação dos cooperados – Os produtores que participaram destacaram a importância da transparência da apresentação dos resultados obtidos no primeiro semestre. “Como cooperado, não tem nada melhor você saber qual o caminho que a sua cooperativa está tomando. São nestas reuniões que nós sabemos para onde está indo o nosso dinheiro. Muitas vezes, o dinheiro que nós investimos volta de forma dupla e nós conseguimos perceber o retorno daquilo que estamos fazendo”, declara o produtor Sérgio Augusto de Andrade, cooperado de Joaquim Távora/PR.
Participação – O produtor de queijo Leomar Martins, de Santana do Itararé/PR, ressalta que participa fielmente dos encontros. “Nas reuniões semestrais, o cooperado tem conhecimento dos números, pode opinar, perguntar e decidir. É de extrema importância cuidar do que é seu. Sou cooperado há 15 anos e sempre participei das assembleias.”
Fonte: portaldoagronegocio