No segundo trimestre de 2023 (2T23), a Irani Celulose (RANI3) registrou um lucro líquido de R$ 228,74 milhões, o que representa um crescimento expressivo de 170,38% em comparação ao mesmo período do ano anterior (R$ 84,6 milhões). No entanto, a receita líquida da empresa totalizou R$ 394,47 milhões no 2T23, apresentando uma queda de 8,03% em relação ao segundo trimestre de 2022 (R$ 428,9 milhões) e uma redução de 3,1% em comparação ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 406,8 milhões).
No 2º trimestre de 2023, o Ebitda ajustado da Irani Celulose (RANI3) foi de R$ 117,06 milhões, registrando uma queda de 8,7% em relação ao mesmo período de 2022. O crescimento do resultado líquido foi atribuído principalmente ao reconhecimento de um crédito de R$ 161,10 milhões de PIS e Cofins sobre aquisições de aparas, após uma decisão judicial favorável à Irani que reconheceu o direito ao crédito.
A Irani relatou que durante o trimestre houve uma perda total de produção estimada em 1.268 toneladas de papel flexível e 7.635 toneladas de papel rígido, resultando em uma perda não-recorrente de Ebitda estimada em R$ 13,052 milhões. Essa queda na produção foi planejada e está relacionada às paradas das máquinas em Santa Catarina para interligações com a Caldeira de Recuperação (Gaia I) e à parada de manutenção da máquina em Minas Gerais. Essas paradas afetaram negativamente as vendas de papel flexível em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
No segundo trimestre de 2023, as vendas de papel da Irani totalizaram R$ 29,987 milhões, apresentando uma redução de 14,7% em comparação com o mesmo período de 2022 e um recuo de 4,9% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Essas vendas representaram 7,6% da receita líquida consolidada da empresa, o que é menor do que os 8,2% registrados no segundo trimestre de 2022 e também abaixo dos 7,8% do primeiro trimestre de 2023.
Fonte: portaldoagronegocio