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Agronegócio

INPI reconhece a primeira Indicação Geográfica para café em 2023: uma conquista para a cafeicultura brasileira

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Com essa concessão, o INPI chega a 113 Indicações Geográficas, sendo 80 Indicações de Procedência (todas nacionais) e 33 Denominações de Origem (24 nacionais e 9 estrangeiras).

De acordo com a documentação apresentada ao INPI, o Sudoeste de Minas é um importante polo produtor de café tanto no âmbito estadual quanto nacional. Contudo, não é apenas em volume que a região se destaca, sendo também reconhecida pelos seus cafés especiais, cuja produção cresceu nos últimos anos. Em relação à qualidade, os cafés do Sudoeste de Minas possuem classificação mínima de 80 pontos da tabela SCA (Specialty Coffee Association), sem adstringência, possuindo notas de , chocolate e nozes, com acidez cítrica, corpo denso e finalização prolongada.

A história do café do Sudoeste de Minas remonta ao século XIX, com expressivo crescimento a partir dos anos 1880, que levou à especialização regional na cultura do café. Desde a década de 1970, consolidou-se também a vocação agroexportadora das cidades da região, com destaque para o café. Dessa forma, ficou comprovado que o Sudoeste de Minas se tornou conhecido como centro produtor.

A área delimitada da IP compreende 21 municípios mineiros: Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da , Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Claro, Conceição da Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaxupé, Guaranésia, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso.

: portaldoagronegocio

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