Sophia @princesinhamt
Agronegócio

Balanço comercial positivo nos setores do agronegócio: um impulso para a economia.

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As exportações do agronegócio alcançaram o valor recorde no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022, passando de US$ 79,24 bilhões para US$ 82,80 bilhões (+4,5%). O aumento no índice de quantum (+8,0%) foi responsável por esse desempenho, uma vez que o índice de preços caiu 3,2%.

Seis setores se destacaram na participação da exportação: 1º Complexo Soja (49,28%); 2ºCarnes (14,05%); 3º Produtos Florestais (9,03%); 4º Complexo Sucroalcooleiro (7,17%); 5º Cereais (5,65%); e 6º Café (4,39%). Na receita das exportações, a participação desse grupo teve pequena variação, de 91,2% para 90,78% (-0,46%). Nos demais setores, as entregas mostraram leve recuo, de US$ 7,977 bilhões para US$ 7,633 bilhões (-4,3%).

As receitas do principal setor exportador, o complexo soja, aumentaram de US$ 37,777 bilhões para US$ 40,805 bilhões (+8,0%). O incremento nas exportações de soja em grãos, de US$30,518 bilhões para US$33,396 (+9,43%), contribuiu de forma majoritária para essa expansão. 

No 2º posto, o complexo carnes diminuiu de U$ 12,208 bilhões para US$ 11,633 bilhões (-4,7), com redução no bovino de US$ 6,184 bilhões para US$ 4,862 bilhões (-21,4%), enquanto aumentou tanto no frango, de US$ $4,607 bilhões para US$5,079 bilhões (+10,2%), como no suíno, de US$1,1 bilhão para US$1,401 (+27,3%). Esse resultado com a carne bovina adveio face o caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), com suspensão temporária das vendas por 30 dias entre fevereiro e março. Depois disso, a retomada do negócio segue voltando ao normal e o crescimento nas vendas deve vir neste segundo semestre. 

Na 3ª colocação, as entregas de celulose estiveram firmes para a China, mas fracos nas vendas de papel e madeira para a Europa, com redução nas exportações de   US$8,23 bilhões para US$7,479 bilhões (-9,3%). No 4º lugar, as exportações cresceram sustentadas com mais vendas de açúcar em valor, de US$ 3,788 bilhões a US$ 5,279 bilhões (+39,4%), e de 9,917 milhões toneladas a 11,245 milhões (+13,4%). As preocupações relacionadas aos efeitos do fenômeno El Niño sobre a safra 2023/24, com disponibilidades globais abaixo do esperado em 2022/23, desencadearam o aumento dos preços internacionais do açúcar.

Na 5ª posição, o setor de cereais, farinhas e preparações cresce em função do desempenho inédito no milho, com exportação crescente na receita, de US$1,775 bilhão a US$3,358 bilhão (+89,2%) e no volume, de 6,275 milhões de toneladas a 11,664 (+85,9%). Esses números aumentarão com colheita e exportação recorde neste ano. Para completar, no 6º lugar, o café, com baixo estoque e em fase de entressafra, com comercialização do café fraca conforme a previsão aguardada pelo mercado.

Fonte: portaldoagronegocio

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