De acordo com o engenheiro agrônomo Roberto Carrijo Vilela, as condições de clima foram favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, com precipitações até acima do esperado na região, o que mantém a expectativa de um rendimento médio final para as lavouras de milho em 7.200 quilos por hectare.
No momento as lavouras estão na fase final de maturação ou praticamente prontas para a colheita, apenas perdendo umidade. “Como o clima segue seco na região, a expectativa é de que a colheita possa ser concluída em cerca de 20 dias”, comenta.
Em termos de negócios, a comercialização de milho safrinha está bem lenta, uma vez que os produtores entendem que os preços não estão atrativos neste momento para negociar o cereal. Há também dificuldades na obtenção de espaços em armazéns para estocar o milho, uma vez que boa parte da safra de soja ainda está armazenada pelos produtores.
De acordo com o mais recente levantamento de SAFRAS & Mercado, a safrinha de milho de Goiás em 2023 é estimada em 16,064 milhões de toneladas, superando as 12,119 milhões de toneladas colhidas na temporada 2022. A área cultivada deve crescer 1,9%, passando de 2,403 milhões de hectares para 2,448 milhões de hectares. O rendimento médio das lavouras é estimado em 6.560 quilos por hectare, superando os 5.042 quilos por hectare registrados na temporada anterior.
Fonte: portaldoagronegocio