Carnes suína e de frango minimizaram essa queda. O volume de carne de frango aumentou perto de 10% e o seu preço permaneceu estável (alta de 06%). Isto redundou em um incremento de mais de 10% na receita cambial do produto, que fechou o semestre como principal gerador da receita cambial do setor (43,7% do total, frente a 41,8% da carne bovina e 12% da carne suína).
Mas em valores relativos o melhor desempenho foi, mesmo, o da carne suína. Pois uma vez que o volume embarcado aumentou 16% e o preço médio perto de 10%, a receita cambial gerada pelo produto teve incremento próximo de 27%, índice que contrasta com os resultados de um ano atrás, quando a receita cambial da carne suína registrou retrocesso superior a 15%.
Porém, como foi dito acima, os ganhos – tanto da carne suína como da carne de frango – apenas minimizaram as perdas enfrentadas pela carne bovina. Assim, ainda que o volume de carnes exportadas no semestre tenha aumentado cerca de 6,5%, a receita cambial global das carnes apresentou queda de 4,7% em relação ao mesmo semestre de 2022.
Fonte: portaldoagronegocio