O vencimento dezembro/22 foi contratado a US$ 521,60 a tonelada, desvalorização de 6,10 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/23 caiu 4,20 dólares, negociada a US$ 495,80 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 2,70 e 3,50 dólares.
O mercado aguarda o anúncio da quantidade de açúcar que a Índia, segundo maior produtor da commodity, vai exportar nesta temporada. Segundo a Reuters, o secretário de Alimentos Sudhanshu Pandey destacou ontem que o país anunciará uma cota para as exportações de açúcar “muito em breve” para a nova temporada a partir de 1º de outubro.
Na semana passada o mercado avaliava a possibilidade de a Índia permitir a exportação de 5 milhões de toneladas de açúcar na primeira tranche para o novo ano de comercialização. “Autoridades do governo indiano também têm pedido às usinas que produzam mais etanol e menos açúcar, de acordo com a mídia local”, trouxe a Reuters.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, a quarta-feira foi de baixa, também, na maioria dos lotes do açúcar bruto. Somente os contratos outubro/22 e março/23 fecharam no azul, mas bem próximos da estabilidade. O primeiro vencimento foi contratado a 18,22 centavos de dólar por libra-peso, alta de 3 pontos no comparativo com a terça-feira. Já o lote março/23 subiu 1 ponto, contratado a 17,81 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 2 e 6 pontos.
Mercado doméstico
No mercado interno a quarta-feira foi de alta pelo terceiro dia consecutivo nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 124,90 contra R$ 124,73 da véspera, pequena variação positiva de 0,14% no comparativo entre os dias.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou sua terceira perda seguida pelo Indicador Diário Paulínia nesta quarta-feira, com o metro cúbico do biocombustível negociado a R$ 2.473,50 contra R$ 2.504,50 o m³ praticado na terça-feira, desvalorização de 1,24% no comparativo. No mês o hidratado acumula valorização de 1,50%.
