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Agronegócio

Banco Central aumentará capital do Plantae Agrocrédito com novo investimento

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Desde que foi autorizado pelo Banco Central a funcionar como instituição de crédito, financiamento e investimento, em 2021, o Plantae Agrocrédito tem crescido a passos largos, tanto que finaliza, até o mês que vem, um novo aporte financeiro junto ao Banco Central para que possa ampliar ainda mais a sua carteira de crédito este ano.

A previsão é de um giro total de R$ 400 milhões até o fim do ano. A injeção dos recursos ocorre para reforçar a capitalização do banco, considerando as projeções de crescimento para o segundo semestre. 

O banco é presidido pelo administrador de empresas Wolney Arruda Filho, que tem tradição no agronegócio, com a família atuante na pecuária e agricultura na região de Presidente Prudente, no interior paulista. O olhar dele conhecendo as dificuldades que os produtores rurais sentem e o momento atual da economia brasileira, fazem a diferença na tomada de decisão dentro da empresa, que tem investido muito em tecnologia para agilizar a análise de crédito dos cerca de 400 clientes, em sua maioria dos segmentos de cana, pecuária de corte, pecuária leiteira, soja, milho e laranja, além de eucalipto.

Com crescimento de 382% de janeiro a dezembro de 2022, a carteira de crédito do Plantae Agrocrédito atingiu R$ 160 milhões no final de 2022. Já a originação de negócios, que representa o que a instituição emprestou, teve um crescimento ainda maior, de 471%, passando de R$ 56 milhões no começo do ano 2022 para R$ 321 milhões em dezembro do mesmo ano. Em 2023, apesar da instabilidade no agronegócio com as mudanças na economia e com o novo governo, o banco tem registrado saltos de crescimento. 

“Atendemos principalmente pequenos e médios agricultores que precisam se capitalizar, com um prazo de pagamento entre seis e oito meses, podendo chegar a 18 meses dependendo das operações, e valores em torno de R$ 500 a R$ 800 mil reais, com limite de até R$ 3,5 milhões por CPF”, explica Wolney.

Inteligência artificial

A automação de processos tem sido grande aliada do Plantae Agrocrédito na liberação de recursos ao agronegócio. Desde o ano passado, o banco vem ampliando investimentos em tecnologia, inteligência artificial, monitoramento de safra via satélite e um modelo de negócios diferenciado no segmento, que tem trazido a inadimplência próxima a zero.

“Nós criamos o que chamamos de ‘Matriz de Cálculo’, que é um processo próprio de análise de crédito, no qual analisamos as diversas variáveis recebidas e identificamos o potencial de receita, somando a expertise dos nossos analistas com algoritmos e inteligência artificial que é customizada para cada cultura. Com isso, temos um indicativo eficiente sobre a recomendação ou não da proposta, proporcionando agilidade e escala nas operações”, afirma o Diretor de Crédito do Banco Plantae, Leandro Justino.

Plano Safra

O Plantae Agrocrédito está de olho também nos recursos que serão divulgados no novo Plano Safra este mês pelo governo federal. No ano passado, o Plano Safra 2022/2023 contou com R$ 340,8 bilhões, teve um crescimento de 36% no volume de recursos, mas o mercado sabe que o crédito subsidiado não atende todas as necessidades do agronegócio. 

É por isso que, a cada nova safra, crescem as alternativas de crédito. E um dos diferenciais que o Plantae Agrocrédito faz questão de ressaltar é a agilidade na liberação do crédito por não exigir bens como garantia. “Liberamos as linhas de crédito sem garantia real, já que em muitos casos os produtores já comprometeram essas garantias em outros empréstimos, e não queremos que ele pare os investimentos por causa disso nem deixe de aproveitar as oportunidades que surgem no decorrer da safra. Portanto, a única garantia que pedimos é um contrato de fornecimento que ele tem com a agroindústria”, explica Wolney.

Outro diferencial da empresa está no atendimento e na agilidade. Em vez do tomador de crédito ir até uma agência, o Plantae tem uma equipe de gerentes que vai até o campo conversar diretamente com o produtor rural. “Sabemos também que o prazo para a liberação do recurso demora demais. Nossa meta é liberar o crédito em até cinco dias a uma taxa de juros mais competitiva do que a que vemos no mercado, apesar dos recorrentes aumentos da taxa Selic”, completa o Presidente. O banco está presente hoje em vários estados, como São Paulo, sul do Mato Grosso do Sul, norte do Paraná, sul de Minas Gerais e sul de Goiás. 

Fonte: portaldoagronegocio

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