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Foto: Regina Waddington
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão com desvalorização com baixas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café tem ajustes nos preços após alta no pregão anterior depois que a Conab reduziu em três milhões de sacas a safra brasileira.
Por volta das 08h56 (horário de Brasília), dezembro/22 tinha queda de 25 pontos, negociado por 224,90 cents/lbp, março/23 tinha baixa de 30 pontos, valendo 218,45 cents/lbp, maio/23 tinha queda de 35 pontos, cotado por 214,75 cents/lbp e julho/23 tinha baixa de 75 pontos, cotado por 211,20 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu com queda. Novembro/22 tinha queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2222, janeiro/23 tinha queda de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 2206, março/23 tinha queda de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2178.
“Uma vez que o clima adverso reduziu os rendimentos do café. Este ano deveria ser o ano de maior rendimento da safra bienal de café do Brasil, mas a produção de café este ano foi reduzida pela seca”, destacou a análise do site internacional Barchart.
O setor cafeeiro monitora também a previsão de chuva nas áreas do parque cafeeiro nos próximos dias. A Fundação Procafé há alguns meses que o estresse hídrico nas principais áreas de produção do país é preocupante e, caso as chuvas atrasem, a condição pode comprometer a safra 2023.
