Segundo dados obtidos na plataforma da B3, entidade registradora do programa, durante o último mês foram gerados 3,065 milhões de títulos. Em igual mês do ano passado, 2,959 milhões de CBIOs foram emitidos. O volume de emissões apresentou avanço também quando comparado a abril deste ano. O total ficou 39,71% acima do mês anterior, quando 2,194 milhões de CBIOs foram depositados.
Em maio, a negociação dos créditos ficou estável em termos de preço, quando comparada com o registrado em 2022. O preço médio por título neste ano está em R$ 107, mesmo patamar identificado há um ano. O preço mais alto deste ano, por enquanto, foi registrado no dia 26 de maio, a R$ 163,50. O menor preço de 2023 foi de R$ 84,45, no dia 5 de janeiro.
Desde janeiro de 2022, já foram colocados em circulação mais de 45,05 milhões de títulos. Apenas no acumulado de 2023 até o fim de maio, 13,818 milhões de títulos foram emitidos, ante 12,256 milhões em igual período do ano anterior. Cada CBIO equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser lançada na atmosfera em virtude do uso dos biocombustíveis. Anualmente, distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões.
O prazo final de cumprimento das metas de descarbonização de 2022 foi prorrogado por um decreto do Ministério de Minas e energia (MME). O período passou de dezembro de 2022 para setembro deste ano. Até lá, as partes obrigadas pela aquisição dos créditos deverão adquirir 35,98 milhões de CBIOs referentes ao ano passado. Para 2023, as metas obrigatórias somam 37,47 milhões de CBIOs e deverão ser cumpridas até 31 de março de 2024. A partir do ano que vem, os prazos voltam para dezembro.
Fonte: portaldoagronegocio