Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “o mercado parecia mais fraco devido à expectativa de maior produção na Ásia e no Brasil, mas há suporte do fato de que os níveis atuais não atrairiam as exportações indianas”.
O açúcar bruto, vencimento outubro/22, foi contratado ontem a 17,69 centavos de dólar por libra-peso, queda de 19 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira. A tela março/23 também recuou 19 pontos, negociada a 17,37 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 13 e 25 pontos.
Ainda segundo a Reuters, “se a produção mundial for substancialmente maior no ano que vem, não precisamos do mix máximo de açúcar no Brasil, caso em que o preço do açúcar estará intimamente relacionado à paridade do etanol, que hoje está em 14,70, podendo ir mais para baixo se a recessão mundial matar a demanda de energia”, citando análise da corretora Marex.
Ontem a StoneX, corretora de commodities, revisou para cima sua projeção de superávit na oferta global de açúcar.
Em Londres os mercados não funcionaram nesta segunda-feira devido ao feriado decretado com a morte da Rainha Elizabeth.
Mercado doméstico
No mercado interno a semana começou em alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada nesta segunda-feira a R$ 124,55 contra R$ 123,90 de sexta-feira, valorização de 0,52% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado voltou a cair após uma sequência de 8 altas seguidas. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.518,00 o m³ contra R$ 2.524,00 o m³ praticado na sexta-feira, desvalorização de 0,24% no comparativo, segundo o Indicador Diário Paulínia.