Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), os contratos com entrega em julho do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 31 de maio a 25,06 centavos de dólar por libra-peso, ante 26,35 centavos em 28 de abril, queda de 5%.
Após atingir máximas de 11 anos e meio em abril, as cotações recuaram com um sentimento de que a oferta irá crescer no longo prazo.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção global de açúcar deverá crescer para 187,881 milhões de toneladas na temporada 2023/24, ante 177,279 milhões de toneladas em 2022/23, ou 6%.
Em seu relatório semestral de acompanhamento do mercado internacional de açúcar, o USDA projetou que a demanda global do adoçante totalizará 180,045 milhões de toneladas em 2023/24, ante as 176,007 milhões de toneladas apontadas para 2022/23 (alta de 2,3%).
Assim, o mercado internacional de açúcar terá que lidar com um excedente de oferta de 7,836 milhões de toneladas em 2023/24, após superávit de 1,272 milhão de toneladas em 2022/23.
Completou o quadro mais negativo para o mercado futuro de açúcar em maio a derrocada nas cotações internacionais do petróleo. O barril do Brent acumulou queda de quase 9% no mês, enquanto o WTI caiu 11% em meio a um dólar mais forte e dados mais fracos da economia da China, o principal importador de petróleo do mundo.
Com o petróleo mais barato, o etanol perde atrativo para as usinas do Brasil, que assim optam por produzir mais açúcar.
Fonte: portaldoagronegocio