Essencial para o desenvolvimento da produtividade no campo, o sol também pode auxiliar no abastecimento das propriedades rurais. Conhecida como bombeamento solar, a tecnologia da energia fotovoltaica aplicada ao funcionamento de sistemas que bombeiam água, ajuda os produtores a obterem redução na conta de luz, eficiência e independência energética, além de sustentabilidade.
As aplicações no campo são variadas, desde a hidratação de proteína animal e abastecimento para hidratação humana, até para o bombeamento para tanques e cisternas, oxigenação para piscicultura e irrigação para agricultura, por exemplo. Assim como o sol, a água também é sinônimo de prosperidade para quem vive do meio rural.
No entanto, como é cada vez mais escassa, em algumas propriedades o bombeamento é a única forma de garantir o abastecimento. Por isso, o investimento nesse tipo de sistema é bem comum no meio rural e, por vezes, um desafio, principalmente quando se trata de áreas remotas, onde o acesso à energia elétrica é limitado ou inexistente.
Nesses casos, a energia solar fotovoltaica se apresenta como uma alternativa, que além de oferecer independência em relação à rede elétrica, ainda pode substituir o uso de outras fontes altamente poluentes. “A energia solar em geral é uma tecnologia que vem sendo muito incentivada e por isso é cada vez mais comum ver casas e empresas com painéis solares. Mas, para além das suas aplicações residenciais e no meio urbano, ela também é uma solução viável e vantajosa para as atividades do campo, como no bombeamento de água”, comenta engenheiro hídrico André Luiz, responsável pelo setor da Lesto Solar Bombeamento, empresa que integra o Grupo SV.
Existem diferentes tipos de sistemas de bombeamento solar, cada um com suas características e aplicações específicas para cada necessidade. O sistema movido à energia solar atende tanto motobombas de superfícies quanto submersas, a depender da necessidade do produtor rural ou do local de instalação.
O sistema mais tradicional é off-grid, que não faz uso nem da rede elétrica nem de baterias, mas também há a opção do sistema de bombeamento híbrido, que oferece a opção de ser alimentado também pela rede de energia local ou geradores.
“Nosso sistema de geração de energia alimentado pelos módulos fotovoltaicos é capaz de bombear água de locais como rios, poços e lagos, levando para um reservatório, que pode ser uma caixa d’água ou represa, por exemplo. Isso sem a dependência do uso da rede elétrica ou de baterias”, explica o engenheiro hídrico.
O sistema de bombeamento solar também é fácil de instalar, conforme destaca André Luiz, e requer pouca manutenção, reduzindo os custos a longo prazo. O sistema é composto por componentes duráveis e de alta qualidade, com vida útil dos painéis solares chegando até 30 anos, com a manutenção adequada.
Fonte: portaldoagronegocio
