Em Londres, o açúcar branco fechou em baixa nas quatro primeiras telas, após ter atingido a máxima de uma década. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a terça-feira viu o mercado volátil. “Os suprimentos de açúcar branco estão atualmente apertados, com os estoques esgotados em alguns dos principais países importadores”, destacaram.
O vencimento outubro/22 da ICE Futures Europe para o açúcar branco fechou em baixa de 6,70 dólares, com a tonelada comercializada a US$ 606,30. Já a tela dezembro/22 foi contratada a US$ 547,00 a tonelada, recuo de 20 cents de dólar no comparativo com os preços de segunda-feira. As demais telas oscilaram entre baixa de 2,70 dólares e alta de 1,40 dólar.
Ainda segundo a Reuters, as exportações da Índia permanecem baixas enquanto os custos de refino também aumentaram nos últimos meses.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto fechou no azul apenas nas duas primeiras telas. O vencimento outubro/22 foi contratado ontem a 18,38 centavos de dólar por libra-peso, 3 pontos a menos que a véspera. Já a tela março/23 também recuou 3 pontos, contratada a 17,98 cts/lb. Os demais vencimentos fecharam no vermelho entre 1 e 10 pontos.
“Os negociantes observaram que a produção de açúcar no centro-sul do Brasil foi um pouco mais forte do que o esperado na segunda quinzena de agosto, somando 3,13 milhões de toneladas, um aumento de 5,77% em relação ao ano anterior”, destacaram os analistas ouvidos pela Reuters.
“O corte de impostos sobre combustíveis no Brasil, principalmente para gasolina, apertou as margens de lucro do etanol e deve levar usinas a preferir o açúcar na destinação de cana”, finaliza a Agência Internacional de Notícias.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 123,94, valorização de 0,10% no comparativo com os preços do dia anterior.
Etanol hidratado
Pelo quinto dia consecutivo as cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia fecharam em alta. Ontem, o biocombustível foi negociado a R$ 2.399,00 o m³, contra R$ 2.358,50 o m³ praticado na segunda-feira, valorização de 1,72% no comparativo entre os dias.
