Em palestra durante a décima edição do Confinar, o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Produtores de Novilho Precoce, Rafael Gratão, anunciou a expectativa para abates de animais dos associados, para até o fim de 2023. A entidade deve atingir 160 mil cabeças encaminhas à indústria frigorífica, um avanço de 40% em relação ao ano de 2022, quando os produtores abateram 114.161 cabeças.
Na mesma apresentação, durante o Confinar, o superintendente da Novilho Precoce MS, Alexandre Guimarães, destacou relevância desses abates serem de animais cada vez mais jovens. “No ano passado 86% dos abates foram de animais de até 36 meses, e o volume total dos abates geraram 31,3 mil toneladas, uma produtividade valiosa para quem se ancora nos conceitos da sustentabilidade”.
Pelas projeções da Associação, a queda na idade do abate é uma realidade que será mantida em 2023. “Até esse mês de maio, conseguimos a grande maioria dos abates seguiram o máximo de 36 meses de idade. Esse tem sido um dos critérios de bonificação aos associados, que estão se empenhando na busca por uma propriedade mais sustentável”, explica Gratão.
Ainda sobre a diminuição na idade dos animais, a Associação apresentou o comparativo de abates no intervalo de 10 anos. Em 2013, cerca de 57% dos animais encaminhados para abate, pelos produtores rurais ligados à Novilho Precoce MS, tinham até 2 dentes (J2). O volume de animais abatidos, com as mesmas características em 2023, corresponde a 79%.
“Os números deixam claro que além do aumento no número de associados, temos conseguido avançar também na produtividade e sustentabilidade. Os produtores estão cada vez mais cientes dos benefícios do associativismo. Eles entenderam que o menor tempo de pasto, significa mais dinheiro no bolso e menor impacto ambiental”, completa o Superintendente da Novilho Precoce MS.
Todas as informações foram divulgadas durante o Confinar 2023, um dos principais eventos da pecuária brasileira, que se estende até esta quarta-feira (10), no município de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Fonte: portaldoagronegocio