Para isso, devem ser investidos de US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão ao ano a nível mundial. Conforme o presidente global da empresa, Carlos Lambro, há um padrão de investimento de 4% do faturamento anual, independentemente do plano de lançamentos.
Apesar de não divulgar os valores discriminados dos aportes por região ou país, o vice-presidente da empresa na América Latina, Eduardo Kerbauy, disse que eles devem ser proporcionais à participação nos resultados da marca.
Como o Brasil responde por aproximadamente 11% do mercado de tratores da New Holland, é possível estimar um investimento proporcional no país. Isso por que o plano de 50 novos produtos é voltado, principalmente para o segmento de tratores, com previsão de renovação completa da linha. Para as colheitadeiras, o foco deve ser a tecnologia embarcada, uma vez que o portfólio de máquinas foi renovado recentemente. O Brasil reponde por 34% do mercado de colheitadeiras da empresa no mundo.
Com estes investimentos, a New Holland espera um aumento de sua participação de mercado. No Brasil, aproximadamente 33% das colheitadeiras e 25% dos tratores vendidos são da marca. Kerbauy, no entanto, não projeta um percentual de crescimento e explica que ele acontece conforme os lançamentos. Ele não divulgou quantos dos 50 novos produtos devem ser destinados ao Brasil.
No ano passado, as vendas totais de colheitadeiras no mercado brasileiro de máquinas ficaram em 7.518 unidades. Para tratores, foram 51.955 unidades. A expectativa é de uma estabilidade para 2023, o que o vice-presidente da empresa considera um cenário positivo, uma vez que a base de referência vem elevada nos últimos anos.
Fonte: portaldoagronegocio