Suas importações foram, praticamente, um quarto maior que as de um ano atrás, enquanto a receita gerada aumentou perto de 50%. Mas a novidade fica com a colocação da África do Sul como segundo maior importador do produto, à frente de importadores tradicionais, como japão e Arábia Saudita.
Não escapa, porém, que as importações sul-africanas tiveram pouca agregação de valor. Pois enquanto o volume recebido representou 8% do total exportado pelo Brasil no trimestre, a receita cambial decorrente correspondeu a menos de 3% da receita total. Quase o mesmo é observado, por exemplo, em relação às Filipinas (6º maior importador), cujo volume representou 4,23% do total e a receita apenas 1,90%.
Chama a atenção, também, o aumento de, praticamente, 70% da Arábia Saudita. Mas como o produto destinado aos Emirados Árabes Unidos teve queda superior a 20%, tudo indica que mudou apenas a porta de entrada da carne de frango brasileira. De toda forma o volume total destinado a esses dois importadores aumentou perto de 8%, gerando receita 18% superior.
Porém, o avanço mais significativo continua sendo o do Iraque, pois o volume e a receita do produto a ele destinado registra aumento não muito distante dos 500%, índice que faz as importações iraquianas ascenderem, em volume, da 26ª para a 9ª posição.
Um tanto frustrantes, no período, as exportações destinadas ao México, que permaneceram estáveis, registrando aumento de apenas 1%. Pior, no caso, a retração no preço médio do produto destinado ao mercado mexicano. Daí uma redução (de pouco mais de 11%) na receita cambial decorrente.
Fonte: portaldoagronegocio