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Agronegócio

Produção de rações em 2022 aumenta pouco mais de 1%, estima SINDIRAÇÕES

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Produção de rações em 2022 aumenta pouco mais de 1%, estima SINDIRAÇÕES

Se confirmado, tal volume significará aumento anual de 1,13% sobre o total estimado para 2021, mas incremento de quase 6% sobre o mesmo semestre de 2021. É que, na primeira metade de 2022, a produção registrada pode ter ficado mais de 3% aquém da estimado para idêntico semestre do ano passado.

Quem não se corrige é a avicultura de postura. Fechou o primeiro semestre com uma redução estimada em mais de 6% e tende a completar 2022 com volume 4% menor que o do ano passado, o que deve corresponder a uma produção total inferior a 7 milhões de toneladas.

Culpa do custo elevado, que afetou também a pecuária de corte e de leite no primeiro semestre, fazendo com que a produção destinada aos dois segmentos fosse cerca de 4% menor que a de idêntico período de 2021. Mas enquanto o produto orientado para o setor lácteo tende a manter o resultado negativo também neste semestre e, portanto, no ano, a sinalização para a pecuária de corte é a de aumento significativo no corrente semestre, com isso revertendo-se a queda anterior. Mesmo assim, a produção total prevista para os dois setores, de pouco mais de 12 milhões de toneladas, será ligeiramente inferior à de 2021.

Nesse cenário, o único segmento a apresentar resultados positivos no semestre e no ano será – na visão do SINDIRAÇÕES, a suinocultura. O volume produzido no semestre inicial do ano aumentou mais de 6% e o previsto para este semestre é uma expansão próxima de 2%. Assim, o total anual destinado ao setor tende a aumentar em torno de 4%, podendo alcançar a marca dos 20,5 milhões de toneladas.

Lembrando que a fabricação de rações no Brasil, sob a forma industrial, surgiu e se expandiu para atender, primordialmente, as necessidades da avicultura, constata-se que até hoje a maior parte da produção nacional é destinada a esse segmento. Pelos números apresentados, o setor deve absorver, no corrente exercício, entre 57% a 60% da produção prevista para os cinco segmentos.

Outros 27% destinam-se à suinocultura, enquanto a pecuária leiteira e a de corte respondem, cada uma, por 6% a 8% do total estimado e que, no corrente exercício, deve girar em torno dos 75,3 milhões de toneladas, apenas 1,18% a mais que o estimado para 2021.

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