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Agronegócio

Governador projeta inauguração de nova rota ligando Centro-Oeste ao Pacífico até 2026

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A perspectiva é de queda significativa dos custos logísticos. Com a criação da rota, produtos hoje exportados para a China ou outros mercados asiáticos via Santos (SP) podem ter um encurtamento de até três semanas no tempo de viagem.

De volta de um encontro de governadores da Argentina, do Paraguai e do Chile sobre o chamado corredor bioceânico, Riedel diz que as obras necessárias para viabilizar sua execução já têm orçamento garantido e estão em andamento ou em fase de licitação.

Ele divide o projeto nos seguintes trechos:

  • Construção da ponte internacional, com 1.310 metros de extensão, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai). Ela custará R$ 575 milhões e está sendo financiada com recursos de Itaipu Binacional. Tem 20% de execução das obras físicas e sua conclusão é aguardada para o segundo semestre de 2024.
  • Acesso à futura ponte, do lado brasileiro, a partir da BR-267. Já existe dotação orçamentária para isso e o ministro dos Transportes, Renan Filho, promete licitar essa obra até o fim de maio.
  • Pouco mais de 500 km de pavimentação de uma estrada paraguaia até a fronteira com a Argentina. Desse total, falta ainda asfaltar 220 km. A obra já foi licitada e está começando, com financiamento de agências multilaterais.
  • Pavimentação de um trecho de 30 km de rodovia argentina, localizada na província de Salta, até a fronteira com o Chile.

A travessia da Cordilheira dos Andes já existe por dois caminhos (Paso de Sico e Paso Jama). As estradas do lado chileno são asfaltadas. Com isso, haverá acesso a diversos portos no Chile: Iquique, Antofagasta, Mejillones.

Além das obras, Riedel lembra a necessidade de novas estruturas aduaneiras para permitir o desembaraço de produtos pelas alfândegas de cada país. Para ele, isso não será empecilho.

“Entre 2025 e 2026, a nova rota estará operando”, diz o governador tucano, ressaltando uma economia de 14 dias apenas de frete marítimo para os mercados asiáticos. Com a saída pelo Chile, os navios não precisarão mais subir até o Canal do Panamá e atracar nos portos do Atlântico.

Fonte: portaldoagronegocio

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