A comercialização do cereal deve continuar sendo baseada na ampla oferta por parte dos produtores e os compradores pressionando as cotações, a fim de realizar aquisições com preços mais baixos. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago com preços altos, seguindo a forte alta do petróleo. O dólar, por sua vez, tem baixa frente ao real.
O mercado brasileiro de milho registrou preços fracos nesta sexta-feira. A semana encerrou lenta na comercialização, com oferta e compradores pressionando as cotações, como indica o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 82,00 (compra) a R$ 87,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 83,00/87,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 76,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 76,00/82,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 82,00/85,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 83,00/85,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/77,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/R$ 73,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 63,00/68,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
- Os contratos de milho com vencimento em maio de 2023 operam com alta de 4,50 centavos, ou 0,68%, a US$ 6,65 por bushel.
- O mercado reage frente ao fechamento misto da última sessão, buscando suporte na forte alta dos preços do petróleo. Os investidores ainda digerem os relatórios de intenção de plantio e de estoques trimestrais na posição 1 de março divulgados na sexta-feira (31).
- Os preços dos contratos futuros de petróleo disparam mais de 6% na manhã de hoje, depois que a Arábia Saudita e outras nações produtoras de petróleo que pertencem à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) anunciaram ontem (2) cortes voluntários de produção de cerca de 1,15 milhão de barris por dia, um movimento surpresa que eles disseram ser para apoiar a estabilidade do mercado.
- Sexta-feira (31), os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 6,60 1/2 por bushel, alta de 11,00 centavos de dólar, ou 1,69%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho fechou a sessão a US$ 6,36 por bushel, avanço de 8,75 centavos de dólar, ou 1,39%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
- O dólar comercial registra baixa de 0,05%, a R$ 5,0660. O Dollar Index registra desvalorização de 0,08% a 102,43 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
- As principais bolsas da Ásia encerraram mais altos. Xangai, + 0,72%. Tóquio, + 0,52%.
- As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, + 0,36%. Frankfurt -0,13%. Londres, + 0,48%.
- O petróleo opera em alta. Maio do WTI em NY: US$ 80,13 o barril (+5,89%).
AGENDA
-
- Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.
- O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria. do Comércio e do Turismo divulga, às 15h, a balança de março.
- Terça-feira (4/04)
- Alemanha: O saldo da balança comercial de fevereiro será publicado às 3h pelo Destatis.
- Eurozona: O índice de preços ao produtor de fevereiro será publicado às 6h pelo Eurostat.
- Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
- Quarta-feira (5/04)
- Alemanha: A produção industrial de fevereiro será publicada às 3h pelo Destatis.
- EUA: O resultado da balança comercial de fevereiro será publicado às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
- EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
- Quinta-feira (6/04)
- Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
- Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
- Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
- Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
- O Imea divulga relatório sobre a evolução das lavouras no Mato Grosso.
- Sexta-feira (7/04)
- Feriado – Sexta-feira Santa.
- EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a março serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.
Fonte: portaldoagronegocio