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Agronegócio

Ihara amplia mercado em soja e prevê investir R$ 180 milhões em 2023

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 “Nos últimos três anos a Ihara investiu por volta de R$ 280 milhões na fábrica (em Sorocaba), em dois centros de pesquisa novos, em Mato Grosso e no Paraná, e também no desenvolvimento de produto”, disse Nannetti. “Para este ano, apesar do cenário desafiador que nós enfrentamos da economia, no agro a gente acredita muito e vai continuar investindo.”

Neste ano a empresa investirá em automação, modernização e expansão das linhas de fungicidas, inseticidas e herbicidas na sede em Sorocaba e em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos nos três centros de pesquisa no País, localizados em Primavera do Leste (MT), Sarandi (PR) e Sorocaba (SP). “Temos investimento também em um novo laboratório de produtos biológicos que estamos inaugurando este ano dentro da nossa sede”, disse o executivo. A empresa atua em mais de 100 culturas em território brasileiro.

A Ihara vem renovando o seu portfólio nos últimos três anos e aposta nisso para crescer em 2023 após ter registrado aumentos de 50% no faturamento nos últimos dois anos. “Nos últimos dois, nós lançamos 22 novos produtos e, com esses novos produtos, no ano passado nós tivemos incremento de receita de 50%. Para este ano, pretendemos sair de R$ 6 bilhões no total de vendas para R$ 8 bilhões”, projetou Nannetti.

Segundo o executivo, a ideia é ganhar participação de mercado com os dois produtos apresentados nesta segunda-feira, Terminus, inseticida para controle de percevejos em soja e milho, e Sugoy, fungicida para controle de ferrugem, mancha-alvo, antracnose e oídio na soja. “Estamos entrando no mercado para disputar liderança nos segmentos de percevejos em soja e milho e doenças na soja.” Além dos defensivos apresentados nesta segunda-feira, a empresa deve lançar outros quatro até o fim do ano. “Para o futuro, ainda temos 24 novas moléculas em pesquisa e desenvolvimento, que somam por volta de 170 novos projetos, ou seja 170 potenciais novos produtos ao longo dos próximos anos”, disse.

Nannetti ressaltou que a cultura da soja representa mais de 50% do faturamento da Ihara, em linha com o mercado de defensivos. Dos 24 ingredientes ativos que estão em pesquisa atualmente, o executivo estimou que por volta de 30% a 40% serão para a cultura da soja. “Como estão em fase inicial de avaliação e desenvolvimento, temos frentes de trabalho que contemplam diversas culturas. A gente ainda não tem a dimensão exata de cultura e alvo. Soja está contemplada e é a principal delas, mas temos diversas outras culturas, inclusive hortaliças, vegetais, arroz, algodão e pastagem, que estão bem distribuídas no nosso investimento”, disse.

Fonte: portaldoagronegocio

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