Inovação, sustentabilidade e responsabilidade da semente ao guarda-roupa. Esta é a proposta que incentivou a Bayer a anunciar o sexto ano de parceria com o movimento Sou de Algodão, desenvolvido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). A iniciativa tem o objetivo de reforçar a importância da produção responsável do cultivo no Brasil, que hoje já atinge 84% da produção da fibra com certificação socioambiental.
“Nos últimos anos vimos uma evolução na cotonicultura brasileira, com a adoção cada vez maior de tecnologias de ponta, dentro e fora do campo, e um movimento do mercado rumo à certificação da fibra, o que contribui para que o algodão que chega na roupa do consumidor seja produzido de forma sustentável e responsável. O trabalho desenvolvido pela Abrapa, por meio do movimento Sou de Algodão, que a Bayer apoia desde a sua criação, tem sido fundamental para a inovação e colaboração no setor, atendendo à demanda por sustentabilidade e buscando a conscientização sobre a produção responsável no campo”, destaca Malu Nachreiner, presidente do grupo Bayer Brasil e líder da divisão agrícola no Brasil.
A iniciativa, criada em 2016, valoriza o algodão brasileiro na moda e em outros setores, ressaltando as práticas sustentáveis presentes em toda a cadeia. O movimento Sou de Algodão nasceu para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, unindo agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil do algodão, desde produtores rurais até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda e estilistas.
“O movimento nasceu da iniciativa dos produtores de algodão de se aproximarem da cadeia produtiva têxtil e, principalmente, do consumidor final. Sempre esteve na essência do Sou de Algodão informar que a pluma produzida no Brasil é rastreável, produzida de forma responsável e com qualidade. Hoje, temos mais de 1.000 marcas parceiras engajadas neste propósito conosco. Nestes 6 anos, conseguimos lançar com ineditismo o programa SouABR e realizar o ideal de levar a rastreabilidade da fazenda até a peça que chega ao consumidor, por meio de QRcode. Temos muitos motivos para comemorar”, pontua Júlio Busato, presidente da Abrapa.
A produção do algodão brasileiro é referência em sustentabilidade e tem alcançado altos patamares de produtividade, o que torna o país protagonista no consumo e na exportação da pluma. Quando o assunto é o algodão sem irrigação, mais de 90% das plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver, segundo dados da Abrapa.
Tecnologia de algodão da Bayer
A cultura do algodão é complexa, suscetível a fatores climáticos, macroeconômicos e ao ataque de pragas, e requer um investimento elevado. Por isso, a adoção de tecnologia é fundamental para que os produtores alcancem produtividade com o uso otimizado de insumos e recursos naturais. Pensando nesse cenário e em proporcionar ferramentas que impactem o dia a dia do cotonicultor, a Bayer lançou de forma comercial na safra 2021/2022, a terceira geração da biotecnologia Bollgard®, que facilita o controle de lagartas na cultura e o manejo de plantas daninhas, trazendo mais segurança e economia para o agricultor.
“A Bayer investe há mais de 20 anos em inovação e tecnologia para levar ao cotonicultor brasileiro soluções completas que facilitem seu dia a dia, impactem sua produtividade e elevem a qualidade da fibra. O lançamento de Bollgard® 3 RRFlex é parte importante da nossa estratégia para o manejo de insetos na cultura do algodão, já que proporciona proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira, curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp.”, explica Fernando Prudente, diretor de Negócios de Soja e Algodão da Bayer.
A solução auxilia o cotonicultor a produzir de maneira mais sustentável, facilitando o manejo, além de contribuir na redução dos custos de produção resultantes do menor uso de insumos agrícolas e recursos naturais. “Acreditamos que a inovação é resultado de muita colaboração. É por meio de ferramentas como a biotecnologia que hoje temos um cultivo muito mais sustentável e uma produção também mais competitiva do que há 10 anos, quando não havia esta tecnologia”, completa Prudente.