A utilização de enzimas exógenas em ruminantes tem se firmado cada vez mais como uma alternativa valiosa para o sucesso da produção animal. Ainda que o uso delas seja uma tecnologia que está em desenvolvimento, a funcionalidade dessas enzimas dentro do metabolismo animal tem se mostrado evidente e destacam uma eficácia, inclusive, em relação ao desempenho de vacas leiteiras.
De acordo com a analista técnica da Quimtia Brasil, empresa especializada na fabricação de insumos para nutrição animal, a zootecnista Lidiane Maciel, os produtos compostos que chamamos de complexo enzimático, o qual apresenta diferentes enzimas em sua composição, podem trabalhar de forma sinérgica dentro do organismo.
“Temos percebido que o uso de determinadas enzimas exógenas, tais como o Precizyon X50, desenvolvida pela Quimtia, por exemplo, tem apresentado resultados interessantes, que pode sugerir, o bom funcionamento da ação enzimática no trato digestório dos animais”, afirma a especialista.
Estudo direcionado
Um estudo, que tem como finalidade entender os benefícios da Enzima Precizyon X50, desenvolvida pela Quimtia Brasil, foi reconhecido recentemente pela Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) como o melhor trabalho, dentre todos apresentados durante a 57ª reunião anual organizada pela instituição, em São Paulo.
De acordo com Lidiane, que tem se aprofundado sobre o tema nos últimos 18 meses e que é a autora do trabalho, a intenção da construção da dissertação é avaliar os reais efeitos da suplementação de enzimas exógenas na alimentação de vacas em período de lactação, com o intuito de compreender os efeitos de produção, composição do leite e digestibilidade nestes animais.
Ao todo, mais de 300 trabalhos foram submetidos à 57ª reunião anual da SBZ. “Esse reconhecimento solidifica a percepção de que através da pesquisa podemos difundir o conhecimento que temos construído a cada dia, agregando de forma técnica e concisa no cotidiano de trabalho”, comemora.