Sophia @princesinhamt
Agronegócio

Setor de etanol está mais para São Tomé do que já consumando nos preços a volta dos impostos

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A dú ainda reina no mercado quanto à volta a partir do dia 1º da cobrança do PIS/Cofins e Cide sobre os combustíveis, cujo impacto mais deletério é sobre os preços da gasolina, ajudando na competividade do renovável de cana e milho.

Apesar do que parecia ser “batida do martelo” o fim das isenções, como a equipe econômica do ministro Fernando Haddad indicou nos últimos dias, já não parece mais.

Com o reajuste tarifário do combustível concorrente, o biocombustível acaba subindo um pouco mais para pegar o consumidor que tentar escapar.

Martinho Ono, CEO da SCA Trading, em consulta diária com agentes industriais e comerciantes intermediários, não sente muita expectativa. “Já se comenta até a extensão para abril”, ouviu.

O peso da inflação, considerando a alta da gasolina, e do etanol hidratado, na carona que deverá pegar, balança os alicerces da decisão.

Gente do PT já advertiu.

Também o momento de tragédia das chuvas no Norte de São Paulo não passa desapercebido, porque transmitiria insensibilidade do .

Embora, muito embora, são bem vindos os recursos que entrariam para os cofres federais com o fim da renúncia fiscal, inaugurada por Jair em julho de 2022 e revalidada por Lula na posse, valendo até a próxima terça.

Por hora, o mercado não está embutindo nos preços do hidratado essa conta tributária. A usina reajustou na semana passada para cima (1,88%, a R$ 2,6980), e deverá repetir nesta, como também as distribuidoras estão fazendo há dois dias, por algum aumento exponencial do consumo no pré e no Carnaval.

Mas a liquidez é ainda acanhada, sem muito interesse por parte dos agentes, até que Prates e Lula anunciem alguma coisa mais definitiva.

Fonte: portaldoagronegocio

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