A China provavelmente plantará menos de 1% de seus campos de milho com variedades geneticamente modificadas (GM) este ano, de acordo com duas pessoas familiarizadas com os planos, diminuindo as esperanças de comercialização total da cultura. segundo maior mercado de milho do mundo. O Ministério da Agricultura designou cerca de 4 milhões de mu (267.000 hectares ou 660.000 acres) para plantar este ano com milho geneticamente modificado, ou OGM, disse um gerente sênior de uma empresa chinesa de sementes informado sobre os planos.
Várias variedades serão plantadas em condados selecionados nas províncias da Mongólia interior, Jilin, Hebei e Yunnan, disse ele, recusando-se a ser identificado porque o plano não é público. A China estuda culturas alimentares geneticamente modificadas (GM) há décadas, mas nunca permitiu seu plantio comercial devido à oposição a essa tecnologia, embora permita a importação de soja e milho GM para uso em ração animal e o plantio comercial de algodão GM.
Essa introdução mais lenta do que o esperado decepciona as empresas de sementes, que esperavam aumentar suas receitas em um mercado fragmentado e altamente competitivo. Também ocorre quando a recuperação econômica deve aumentar a demanda chinesa por milho para alimentar o maior rebanho suíno do mundo. “Este é um teste em larga escala, não um lançamento comercial completo”, disse outra fonte da indústria que também foi informada sobre os planos.
O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais não respondeu a um pedido de comentário. A China plantou cerca de 43 milhões de hectares de milho no ano passado, com uma produção de 277 milhões de toneladas, segundo dados oficiais. Apesar das dúvidas oficiais sobre os cultivos transgênicos, há uma enorme demanda por cereais mais resistentes e de alto rendimento. No celeiro do nordeste da China, o milho transgênico plantado ilegalmente representa quase 70% da área plantada, de acordo com uma reportagem da mídia estatal de 2021.
Fonte: portaldoagronegocio
