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Agronegócio

O Boletim do Leite do Cepea de fevereiro já está disponível

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2023 se inicia com alta atípica para o setor

Pesquisas do Cepea mostram que o ano de 2023 começa de forma atípica para o setor lácteo nacional, sendo marcado por altas de preços ao longo de toda . Historicamente, o que se observa é desvalorização do no início do ano, por conta do aumento sazonal da produção – o qual, por sua vez, está atrelado à melhoria das pastagens, em decorrência de típicas chuvas da primavera e do verão. Contudo, neste início de 2023, verifica-se justamente o oposto: limitação da produção, em consequência do clima adverso, resultado do fenômeno La Niña.

Com oferta reduzida, preços dos lácteos sobem

A  tendência de queda nos preços observada nos últimos meses do ano passado deu lugar a um movimento atípico de alta nas cotações neste início de 2023. Pesquisas do Cepea realizadas com o apoio da OCB ( das Cooperativas Brasileiras) mostram que, em janeiro, o leite longa vida (UHT), o queijo muçarela e o leite em pó (400g) tiveram médias de R$ 4,01/l, de R$ 29,70/kg e de R$ 29,41/ kg, respectivamente, altas reais de 4,2%, de 3,3% e de 1% frente ao mês anterior. Na Média Brasil, o leite pasteurizado, o queijo prato e a manteiga fecharam janeiro com valorizações reais de 0,36%, 1,18% e 0,12%, na mesma ordem (os valores foram deflacionados pelo IPCA de janeiro/23)

Importações de lácteos voltam a crescer em janeiro

Dados da Secex mostram que as importações brasileiras de lácteos aumentaram 2,8% de dezembro para janeiro, totalizando 156,9 de litros em equivalente leite. Este volume é 2,3 maior que o registrado em janeiro/22. Por outro lado, as exportações recuaram 30,1%, somando apenas 5,7 mil litros em equivalente leite – quantidade 63,1% menor que a do mesmo período de 2022.

Ano se inicia com ligeiro aumento nos custos

Interrompendo a tendência de queda observada desde agosto de 2022, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira voltou a subir em janeiro, considerando-se a “Média Brasil”, que engloba os estados de BA, GO, MG, SC, PR e SP. O avanço, de 0,68%, esteve atrelado à elevação dos desembolsos em diversas categorias de insumo, principalmente a dos concentrados e suplementos minerais.

Fonte: portaldoagronegocio

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