O Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram, no começo de fevereiro, o Plano Decenal de Expansão de Energia 2032 (PDE), que mostra o potencial do setor sucroenergético na produção de bioeletricidade a partir do biogás. A expectativa é a geração de 2,1 GW até 2032, o que deve colocar o setor sucroenergético como um dos principais geradores de biogás no país.
Produzido a partir dos subprodutos do etanol e açúcar, como vinhaça, torta de filtro e palhas, além de ser usado na produção de energia elétrica, o biogás, quando purificado é transformado em biometano, que pode ser usado substituir o diesel.
Segundo a ABiogás (Associação Brasileira de Biogás), a produção atual brasileira de biometano em cerca de 400 mil metros cúbicos por dia, mas com capacidade de chegar a 30 milhões de metros cúbicos por dia até 2030.
Com base nesses dados, a EPE projeta que a produção de biogás pode chegar a 34,9 bilhões de metros cúbicos de biogás e a de biometano, 19,2 bilhões de metros cúbicos até 2032. Volume suficiente para suprir 20% da demanda de combustível fóssil do agronegócio brasileiro.
Fonte: portaldoagronegocio