Nos últimos meses, mangicultores de todas as regiões produtoras acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea estão enfrentando dificuldades relacionadas ao clima – principalmente chuvas frequentes.
Nas praças do semiárido (Vale do São Francisco, Livramento de Nossa Senhora/BA e Norte de Minas Gerais), as precipitações estão apresentando comportamento similar ao da primavera e verão passados (2021/22), com chuvas acima da média desde meados de outubro. Este cenário reflete na qualidade, sanidade e custo de produção das mangas que estão prontas para colheita. As principais reclamações estão relacionadas à antracnose, verrugose, podridão peduncular e outras doenças.
No semiárido, também houve reflexos da maior umidade em localidades que estavam sendo preparadas para colheita no primeiro semestre de 2023. Nas áreas em período de indução floral, houve dificuldades, havendo necessidade de reinduções – cenário que altera o calendário de colheita e também eleva custos. Já nas propriedades que estavam em florada, o pegamento foi limitado, devendo refletir na oferta futura. Espera-se um volume menor entre os meses de fevereiro a abril, com retomada dos volumes a partir de maio/junho.
Fonte: portaldoagronegocio