Na 3ª semana de agosto de 2022, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,358 bilhões e corrente de comércio de US$ 12,988 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,673 bilhões e importações de US$ 6,315 bilhões.
No mês, as exportações somam US$ 20,47 bilhões e as importações, US$ 18,166 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,305 bilhões e corrente de comércio de US$ 38,636 bilhões.
No ano, as exportações totalizam US$ 214,721 bilhões e as importações, US$ 172,527 bilhões, com saldo positivo de US$ 42,194 bilhões e corrente de comércio de US$ 387,249 bilhões.
Exportações
Até a 3ª Semana de Agosto/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 39,8% em Agropecuária, que somou US$ 4,49 bilhões; queda de -23,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,82 bilhões e, por fim, crescimento de 23,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,02 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 125,5%), Café não torrado (20,6%) e Soja ( 23,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 70,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 24,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (33,7%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 30,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 92,9%) e Veículos automóveis de passageiros (86,4%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-32,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-23,1%) e Madeira em bruto (-47,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-61,3%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-22,9%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-100,0%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-25,5%), Recipientes de metal para armazenamento ou transporte (-80,9%) e Bombas para líquidos, elevadores de líquidos e suas partes (-64,8%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 3ª Semana de Agosto/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 27,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; crescimento de 55,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,19 bilhões e, por fim, crescimento de 36,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,53 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 29,5%), Milho não moído, exceto milho doce ( 81,7%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 52,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (115,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 68,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (173,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (108,2%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( 58,1%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes ( 85,4%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-20,0%), Cacau em bruto ou torrado ( -99,8%) e Soja (-62,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-74,2%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -1,1%) e Gás natural, liquefeito ou não ( -4,0%) na Indústria Extrativa ; Propano e butano liquefeito (-52,6%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-35,5%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-13,6%) na Indústria de Transformação.
As informações são do Ministério da Economia.
