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Agronegócio

Ferrugem asiática: Aumento de casos requer monitoramento de lavouras para potencializar eficácia de fungicidas, recomenda agrônomo

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Segundo informou o Consórcio Antiferrugem, o de casos de ferrugem asiática da soja na safra 2022-23 chegou a 119 nos últimos dias, em nove estados. Conforme a Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja -, o clima quente e úmido favoreceu a propagação do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença, nas diferentes regiões do país. Especialistas recomendam ao produtor monitorar atentamente as lavouras, com objetivo de controlar a doença no início.

“Essa medida possibilita potencializar a eficácia de fungicidas empregados no manejo da ferrugem”, ressalta José de Freitas, engenheiro agrônomo, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino Brasil. Segundo ele, a companhia se posiciona hoje entre as referências do mercado no fornecimento de insumos para controle da ferrugem, por meio do fungicida Fezan® Gold.

“A tecnologia de base do produto, pioneira no mercado, reúne as propriedades sistêmica e protetora com ação multissítio. O fungicida permanece um dos poucos a contar com essas características e, por isso, deve ser considerado estratégico neste momento da safra em que a ferrugem tende a avançar.” Não controlada, diz Freitas, a doença traz perdas de até 90% de uma lavoura.

De acordo com Freitas, nos Ensaios de Rede da safra 2021-22, o fungicida da companhia de origem ítalo-japonesa se manteve entre as soluções ‘premium’ que entregaram resultados robustos, além de boa relação custo-benefício, no controle da ferrugem da soja, comparativamente a outros 17 ingredientes ativos. Os tratamentos foram avaliados por mais de 20 instituições de .

Freitas salienta ainda que na média de 17 ensaios, sendo dez destes envolvendo quatro aplicações de fungicidas e sete com três pulverizações, a ação de Fezan® Gold resultou na entrega de 3,584 kg de soja por hectare, 843 kg a mais do que o tratamento-testemunha. A solução da empresa, observa ele, apresentou controle da ordem de 70% do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), diante de um quadro de 24% na severidade da doença.

No estado de Mato Grosso, por exemplo, a principal região produtora da oleaginosa e, consequentemente, mais vulnerável à incidência de doenças, enfatiza Freitas, Fezan® Gold transferiu a produtividade de 3,506 kg por hectare – segunda maior marca registrada pela pesquisa naquela área. “A eficiência da solução da Sipcam Nichino chegou a 63%, enquanto a severidade da doença se apresentava na faixa de 25%”, resume o agrônomo.

Ele lembra também que os resultados de Fezan® Gold observados nos Ensaios de Rede vieram atrelados ao chamado manejo consciente da soja, ou da adoção de todas as ferramentas à mão do produtor com vistas ao controle de doenças. “Respeitar o vazio sanitário, plantar variedades tolerantes a patógenos, fazer o controle químico com intervenções preventivas, intervalos entre aplicações e manejo de resistência constituem medidas fundamentais na contenção da ferrugem”, complementa José de Freitas.

Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do , em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.

Fonte: portaldoagronegocio

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