Sophia @princesinhamt
Agronegócio

Indústria da carne propõe cooperação e pede valorização do setor

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O dirigente disse que a vasta cadeia produtiva da espera participar e ser ouvida nas decisões que impactam o setor. “Como geradores de riqueza e responsáveis por alimentar tantos em tantos lugares, queremos ver nossos pleitos considerados nas políticas e estratégias públicas”, assinala. Observa que “todos temos posicionamentos políticos, mas a eleição terminou em novembro, a vontade do povo foi expressa num ambiente democrático. Agora trabalhamos todos pelo Brasil”. 

Os novos administradores nas esferas federal e estadual devem honrar os compromissos assumidos e implementar as propostas aprovadas pelo eleitor, pavimentando a estrada do desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “Neste sentido podemos ser os melhores parceiros dos nossos líderes políticos”, assevera.

Sobre o programa de reindustrialização no País, que deverá ser implementado pelo BNDES, o presidente do Sindicarne considera fundamental que o Brasil retome essa prioridade. “Vivemos anos de desindustrialização. O Primeiro Mundo se industrializou, gerou riquezas e hoje ainda colhe seus frutos. investe em educação, tecnologia e indústrias de todos os setores como base geradora de e como segurança e soberania nacional. O Brasil não viveu a plenitude ou amadurecimento deste ciclo. Faltam-nos indústrias em diversos setores. Desde indústria de base até de tecnologias de ponta.”

Lembra que o empreendedorismo e o desenvolvimento industrial e comercial brasileiro passam por segurança jurídica, políticas estáveis de longo prazo, acesso a crédito e, fundamentalmente, pela estabilidade política e democrática.

O Sindicarne lamenta que o parque industrial brasileiro seja antigo, de eficiência limitada e, por consequência, de baixa competividade, principalmente se comparados à China. Mas, o Brasil pode se tornar uma alternativa importante ao mundo, modernizando e criando um ambiente atrativo para os investimentos. Para isso será necessário um plano de e não apenas de um governo. “Grandes investimentos demandam prazos extensos, segurança e estabilidade de políticas”, lembra Ribas.

MEDIDAS

As entidades do agronegócio estão preocupadas com algumas medidas que o novo governo pode implementar, como a tributação de insumos agrícolas e a retirada de alguns estímulos ou desonerações fiscais na indústria de alimentos. O empresário está convicto, porém, que o atual governo irá analisar com muita responsabilidade e ouvir os representantes do setor, antes de quaisquer . Ao estudar o , analisar as contas e entender os impactos deste setor que gera riqueza – representa 55% da balança comercial brasileira – provavelmente, todos sentarão à mesa para discutir as melhores estratégias.  

O presidente do Sindicarne aponta que seria contraproducente às políticas sociais do Governo Federal gerar desestímulo ao investimento no agronegócio. Comentou que, no Congresso, a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) reconhece e defende as pautas agro com muita competência técnica e política.

“Nosso rico Pais é pobre”, proclama o dirigente. Esse cenário somente será mudado com a geração de empregos, alimento à mesa das pessoas e, consistentemente, gerando crescimento anual do PIB acima de 5%. Qualquer verdadeira política sabe onde as alavancas dos desenvolvimentos estão. 

Não à toa nas últimas COP 26 e 27 COP (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) os países desenvolvidos citam a produção de alimentos como questão central de segurança e soberania nacional. Que outro País pode falar do seu agro igual o Brasil: temos sanidade como patrimônio, competitividade, qualidade e sustentabilidade. Temos que fazer destas nossas competências, alavancas definitivas para tornas o Brasil uma potência mundial. 

Por essas razões, o sindicalista não acredita que serão criados obstáculos ao agronegócio. “Mas estamos e estaremos atentos. Não queremos vantagens e ou benefícios indevidos, queremos apenas exercer nossa maior virtude: produzir e gerar riqueza ao País”, anuncia. “O Governo pode e deve nos ver como parceiros. E juntos vamos alavancar nosso desenvolvimento. Retroceder jamais”, declara o presidente José Ribas Júnior.

Fonte: portaldoagronegocio

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.