A Boa Safra, líder no Brasil na produção de sementes de soja, anunciou nesta segunda-feira o resultado do segundo trimestre de 2022 da companhia, encerrado em 30 de junho. Entre os destaques, o crescimento de 101% da Receita Líquida LTM (Last twelve months – últimos 12 meses), frente ao mesmo período anterior; crescimento do Lucro Líquido LTM em 59%, frente ao mesmo período anterior; R$ 831 milhões em carteira de pedidos; avanço das obras na unidade de beneficiamento de Primavera do Leste-MT e no CD de Balsas-MA, e a conclusão da obra do CD de Sorriso-MT.
Como empresa do agronegócio, o desempenho da Boa Safra em cada trimestre está diretamente ligado ao estágio do cultivo da soja. Assim, a maior parte das receitas da companhia é registrada no segundo semestre, época do plantio da safra. Por isso, a companhia reforça a análise LTM. A receita líquida somou R$ 1,189,7 mi no LTM concluído em 2T22, um crescimento de 101% em relação ao período encerrado em 2T21. Já o lucro líquido atingiu quase R$ 118,2 milhões, um aumento de 59%. Os números deixam claro que o crescimento da companhia é sólido e vigoroso.
“É no segundo semestre que concretizamos nossas vendas, acompanhando o ciclo do plantio de soja. Por isso, o dado mais relevante neste sentido é a carteira de pedidos firmados no segundo trimestre de 2022 e que serão entregues a partir de setembro: no total, os pedidos somaram R$ 831 milhões, um aumento de 52% em relação ao mesmo período do ano anterior”, afirma Marino Colpo, co-fundador e CEO da companhia.
O trimestre também traz recorde histórico de pedidos de sementes com biotecnologia embarcada: 90,8% do total. O portfólio completo de sementes de soja da companhia inclui, para a safra 2021/22, 48 cultivares. Entre essas, 18 cultivares possuem as novas biotecnologias do mercado: Intacta 2 Xtend®, Refúgio Xtend®, Enlist E3® e Conkesta E3®. Como resultado do padrão de altíssima qualidade dos campos e dos processos de beneficiamento e armazenagem, os índices das sementes foram de 91,4% de vigor médio e 94,9% de germinação, números certificados pelo laboratório Germinax e acima dos padrões do mercado e do próprio MAPA, que exige uma germinação mínima de 80%. “Tivemos o melhor resultado de germinação da nossa história e estamos no ano em que entregamos o maior índice de qualidade de todos os tempos. Esse tipo de semente garante ao agricultor maior produtividade, ao mesmo tempo em que traz margens mais elevadas para a companhia”, complementa Marino.
Expansão
A inauguração do Centro de Distribuição em Sorriso (MT) marca a quarta obra finalizada pela empresa desde o IPO e se soma à expansão das plantas de Jaborandi (BA), Buritis (MG) e Cabeceiras (GO). Outras duas obras estão em andamento: a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) de Primavera do Leste (MT), que deve entrar em operação na colheita 22/23, e o Centro de Distribuição em Balsas (MA). Essa ampliação das operações vai garantir que a companhia alcance uma produção de 170 mil big bags até o final deste ano – um crescimento de 70% em relação à capacidade instalada de 2020 -, e preparada para o crescimento do mercado.
Para ajudar a financiar a expansão que projeta para o futuro, a Boa Safra realizou no início de agosto o IPO de um Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), em parceria com a Suno Asset. Trata-se de um fundo híbrido, com ativos de crédito e imobiliário, e que é negociado na B3. “Cada vez mais, a Boa Safra é percebida pelo agricultor como uma companhia que entrega produtos de extrema qualidade e o apoia em toda a sua jornada. Trata-se de uma posição única entre os players deste mercado”, finaliza o CEO.