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Agronegócio

IBGE: Paraná teve a maior alta industrial do Brasil em novembro de 2022, aponta Instituto

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O crescimento do Paraná foi o maior entre todos os 15 locais pesquisados, cuja média nacional teve um recuo de 0,1% no período, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (13/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Espírito Santo (7,6%), Mato Grosso (3,8%) e São Paulo (3,1%) foram os outros estados que influenciaram positivamente os dados nacionais.

Maior crescimento – Novembro também foi o mês com maior taxa de crescimento da indústria estadual em 2022 na variação mensal. Até então, os maiores aumentos haviam ocorrido em maio, com alta de 3,4%, fevereiro, 1,1%, e março, 0,6%.

Segunda – Segundo o IBGE, o Paraná teve a segunda maior influência no resultado nacional (atrás apenas de São Paulo, cujo parque industrial é maior) devido ao bom desempenho do setor de derivados do petróleo. Essa elevação da produção industrial acontece após cinco meses de resultados mais fracos no Estado.

Outros setores – Outros setores tiveram desempenho destacado em novembro. É o caso da fabricação de bebidas, cuja alta foi de 9,8% em novembro de 2022 em relação ao mesmo mês do ano anterior, seguida por celulose, papel e produtos de papel (7,8%), produtos de metal (6,5%) e produtos alimentícios (3,5%).

Bebidas – A produção de bebidas também teve um forte crescimento no acumulado de 2022, com uma alta de 21% quando comparado ao mesmo período de 2021. Neste mesmo recorte, os índices estaduais também foram positivos para a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (4,2%), produtos de borracha e material plástico (2,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (1,4%).

Últimos 12 meses – Quando a análise é feita com base no comparativo entre os últimos 12 meses (dezembro de 2021 a novembro de 2022) e o mesmo período anterior (dezembro de 2020 a novembro de 2021), altamente impactado pela pandemia, a maior alta continua sendo da produção de bebidas (19,7%). Depois, aparecem com índice positivo celulose e papel (3,8%), veículos (3,6%), e produtos de borracha e plástico (0,8%).

Gestão – Esses dados passam a ser acompanhados de maneira mais detalhada no Estado pela nova Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, implementada em 2023. A pasta reúne especialistas e técnicos focados em potencializar o bom momento econômico em parceria com a iniciativa privada, associações e sindicatos.

Responsabilidades – Entre outras responsabilidades, a pasta coordenará as ações de Governo relativas à promoção da produtividade e competitividade de bens e serviços produzidos e comercializados pelas empresas instaladas no Paraná. O órgão também ficará responsável pela elaboração e implementação de mecanismos de apoio e fomento aos setores relacionados ao desenvolvimento econômico.

Meta principal – A principal meta da Secretaria é fazer com que a economia paranaense, que recentemente alcançou o posto de quarta maior do País, continue em ascensão. “Estamos em um momento em que o Paraná vai muito bem, ultrapassando o Rio Grande do Sul na produção de riquezas batendo seguidos recordes na geração de empregos. Nesta semana também tivemos essas boas notícias da recuperação da produção industrial e do crescimento do turismo e do setor de serviços. Estamos confiantes para os próximos meses”, comentou o secretário Ricardo Barros.

Fonte: portaldoagronegocio

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